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21 Novembro
Belém
Grupo de Pesquisa traça o perfil Epidemiológico do Câncer em Belém
Por Eliane Leite

O estudo retrospectivo dos últimos 4 anos do perfil epidemiológico dos casos de câncer atendidos no Hospital de Referência do Estado do Pará

22 Novembro
Ananindeua
Tratamento para câncer de próstata ganha genérico inédito
Por Adreanne Oliveira

A Anvisa publicou, nesta segunda-feira (20/11), o registro do medicamento genérico acetato de abiraterona.

O medicamento é utilizado no tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático resistente a castração, em combinação com os medicamentos prednisona ou prednisolona. A aprovação do medicamento deve reduzir os custos do tratamento, pois os medicamentos genéricos devem entrar no mercado com um valor pelo menos 35% menor que o valor do produto de referência de acordo com a Lei dos Genéricos.

Até o momento, não havia genéricos do medicamento acetato de abiraterona, que está no mercado com o nome comercial Zytiga, registrado pela empresa Janssen-Cilag Farmacêutica. O medicamento genérico foi registrado pela empresa Dr. Reddys Farmacêutica.

Como o acetato de abiraterona funciona

O acetato de abiraterona inibe seletivamente uma enzima necessária para a produção de androgênios (hormônios sexuais) pelos testículos, glândulas suprarrenais e tumores da próstata. Assim, diminui consideravelmente os níveis destes hormônios, os quais levam à progressão da doença.

Fonte: Anvisa

10 Abril
Belém
A ação da radioterapia no corpo
Por Eliane Leite

Por Layse Martins Gama, Professora de Radioterapia da UNAMA

O Câncer é uma questão de saúde pública que há muito é discutida pelos órgãos de saúde mundiais. O último levantamento do INCA, em 2016, apontou associações entre aumento de peso e 4 principais tipos de carcinomas mais incidentes no Brasil: colo e reto, mama, ovário e próstata.

Nesse contexto, a radioterapia é uma das modalidades da medicina moderna  utilizadas como terapia nessas condições. O tratamento é baseado na emissão de feixe de radiações ionizantes, durante um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, a partir de uma dose previamente calculada.

A equipe radioterápica é multiprofissional, são médicos, enfermeiros, físicos e tecnólogos.  O tecnólogo em radiologia é dos profissionais envolvidos diretamente em todo o processo, uma vez que o emprego da radiação objetiva erradicar todas as células tumorais, produzindo menor dano possível às células normais circunvizinhas.

Dessa forma, funções associadas a produção de imobilizadores, manipulação de equipamentos, supervisão da proteção radiológica e até mesmo a dosimetria do tratamento, poderão ser de responsabilidade desse profissional.

As radiações ionizantes são estudadas durante toda a graduação em tecnologia em radiologia. De forma que essas, ao interagirem com os tecidos, são capazes de transferir sua energia, ionizando o meio. Vários fenômenos da radiobiologia são estudados no decorrer do curso, inclusive a radiólise da água e quebra das cadeias do DNA tumoral.

Na radioterapia, para que o efeito da radiação atinja maior número de células neoplásicas e respeite a tolerância dos tecidos saudaveis, a dose total de radiação é normalmente administrada em doses fracionadas, com intervalo de 24 a 48h. 

Na cidade de Belém, existem grandes hospitais atuando no tratamento radioterápico de pacientes com  câncer. Sendo o Hospital Ophir Loyola, o maior hospital de referência no tratamento do câncer da região Norte na rede pública. Ha tecnólogos atuantes em todos eles.

A graduação em radiologia tem duração de 6 semestres. Tendo como base as ciências naturais (fisica), anatomia e patologia humana. Além do amplo espectro de aprendizado em saúde pública e pesquisas científicas envolvendo o uso da radiação ionizante.