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05 Julho
Belém
Professor da UNAMA coordena projeto de vigilância epidemiológico
Por Dirceu Santos

O Professor Dr. Jones Siqueira, dos cursos de graduação em saúde (Medicina Veterinária, Nutrição, Enfermagem, Fisioterapia, Biomedicina e Farmácia) da Universidade da Amazônia – UNAMA é formado em Ciências Biológicas, Mestre em Doenças Tropicais e Doutor em Virologia. Atua na área de pesquisa e vigilância epidemiológica como consultor FIOTEC/FIOCRUZ no Instituto Evandro Chagas, desenvolvendo estudos na área de biologia molecular de vírus e coordenando projetos de pesquisa na Universidade da Amazônia. Dentre os projetos desenvolvidos, destacamos a pesquisa intitulada: “VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICO-MOLECULAR DE VÍRUS CAUSADORES DE INFECÇÕES EM CÃES INSTITUCIONALIZADOS EM CANIS PÚBLICOS DE BELÉM, PARÁ”, que visa monitorar os diversos vírus que possam estar relacionados a quadros clínicos ou não, em cães institucionalizados em dois canis públicos de Belém-Pará, a fim de estabelecer a real etiologia dessas infecções.

Este estudo realiza uma vigilância epidemiológica viral, sobretudo voltada aos vírus gastroentéricos (que afetam o aparelho digestório), com foco na possível detecção de 12 vírus (parvovírus, coronavírus, rotavírus, bocavírus, sapovírus, vesivírus, norovírus, kobuvírus, circovírus, astrovírus, adenovírus e vírus da cinomose canina), além da pesquisa de potencial transmissão zoonótica. O projeto conta ainda com duas mestrandas e uma doutoranda vinculadas ao Programa de Pós-Graduação em Virologia do IEC, além de uma aluna de mestrado vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Biologia Parasitária da UEPA.

As doenças Zoonótica são aquelas nas quais os animais podem ser fonte de patógenos virais, bacterianos ou demais parasitos e que segundo a Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional, correspondem a mais de 75% das doenças emergentes do último século, o que implica dizer que de cada quatro (04) doenças emergentes, três (03) são zoonoses, o mesmo estudo inclusive aponta a região amazônica como possível foco futuro.

A atual pandemia em que vivemos, ocasionada pelo COVID-19 ou mais precisamente pelo vírus SARS-CoV-2, foi identificado primeira vez em seres humanos em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China, e é uma possível zoonose, já que o vírus se apresenta extremamente semelhante a demais cepas (variações) encontradas em animais. A hipótese mais aceita até o momento é de que este vírus tenha os origem em morcegos e chegou aos humanos através de um hospedeiro intermediário, o Pangolim (mamífero ameaçado de extinção e consumido em algumas partes do mundo).

Esse tema e o atual momento em que vivemos, reforça a importância do projeto coordenado pelo prof. Dr. Jones e claro, expõe ao mundo, à comunidade científica e à população em geral o quão se faz necessário um serviço de vigilância epidemiológico nas mais diversas categorias animais.

Caso queira conhecer um pouco mais sobre nosso professor, pode acessar seu currículo Lattes no seguinte link: http://lattes.cnpq.br/6397072008039608

Fontes consultadas:

https://www.pubvet.com.br/uploads/81a2603b2cde1dc0bb198d9786f4a02b.pdf

https://pt.wikipedia.org/wiki/COVID-19

https://revistagalileu.globo.com/Um-So-Planeta/noticia/2021/06/.html

https://www.scielo.br/j/pab/a/LjPRt7VpRQdW3cWTY3KZ4Pj/

 

 


 

18 Maio
Belém
VOCÊ SABIA QUE OS CÃES PODEM TER INSUFICIÊNCIA CARDÍACA?
Por Jurupytan Viana

VOCÊ SABIA QUE OS CÃES PODEM TER INSUFICIÊNCIA CARDÍACA?

POR: PROF. DR. JOSÉ LEDAMIR SINDEAUX NETO

O coração é o órgão protagonista do aparelho circulatório, é ele quem funciona como uma “bomba” forçando o sangue a ser ejetado desde os ventrículos para as artérias Pulmonar e Aorta, seguindo para os pulmões e restante do organismo, respectivamente, bem como permitindo o retorno sanguíneo aos átrios através da Veia cava superior e inferior (átrio direito) e veias pulmonares (átrio esquerdo).

A partir dos átrios, o sangue passa aos ventrículos através de portões que impedem o refluxo sanguíneo (valvas átrio-ventriculares) e então seguem novamente pelas artérias citadas anteriormente. Esse processo se repete sucessivamente durante toda a vida dos animais e é fundamental para manter o sangue circulante que levará nutrientes, hormônios e outras substâncias às células do organismo, bem como será responsável por recolher os produtos metabólicos para serem processados e eliminados do organismo.

O coração trabalha sob diversas condições dinâmicas como: Frequência (batimentos por minuto), Débito cardíaco (volume de sangue ejetado pelos ventrículos por minuto) e ainda sob determinadas condições de força de trabalho e pressão, conforme haja necessidade do corpo.

Esses padrões de trabalho do coração são regulados por mecanismos intrínsecos (Próprios do sistema cardiovascular) ou extrínsecos (Sistema nervoso, endócrino, excretor ou outros), esses conjuntos trabalham para regular o débito cardíaco e o funcionamento adequado deste magnífico órgão.

Quando o coração não consegue manter um ritmo apropriado ou somente funciona sob elevado trabalho muscular, nestes casos, não conseguindo bombear o sangue em quantidades suficientes para manter as demandas metabólicas dos tecidos ou apenas com elevadas pressões de enchimento, causando alterações hemodinâmicas, bioquímicas e biofísicos nas células miocárdicas, temos então um estado de insuficiência cardíaca.

Diversas podem ser a origem desta insuficiência cardíaca, como disfunção sistólica ou diastólica (contração ou relaxamento do músculo cardíaco respectivamente), Falta de tônus da massa miocárdica, estenoses arteriais, deficiência em valvas cardíacas, disfunções volêmicas (excesso ou redução de sangue no organismo), falha nos mecanismos regulatórios intrínsecos e/ou extrínsecos, parasitoses, sobrepeso/subpeso, dentre outros.

Os animais que têm insuficiência cardíaca podem manifestar diversos sintomas como: perda de peso, síncope, dificuldade respiratória, edemas, hipertensão venosa, intolerância ao exercício, dentre muitas outras e inclusive dependendo do grau de evolução da doença serem subclínicos, isso traz a tona a importância da visita regular ao médico veterinário, bem como o acompanhamento dos animais com exames de rotina.

A insuficiência cardíaca na maioria dos casos não tem cura, no entanto o tratamento adequado e em tempo hábil pode prolongar muito a vida dos animais, bem como proporcionar maior bem estar.

Já consultou seu PET esse ano? Caso a resposta seja não, procure o quanto antes um médico veterinário e acompanhe de perto a saúde do seu melhor amigo.

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

BAZAN, C.T., MONTEIRO, M.E., BISSOLI, E.G. Fisiopatologia da insuficiência cardíaca em cães. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária –. Ano VII – Número 12 – Janeiro de 2009

CUNNINGHAM, I.G. Tratado de fisiologia veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 5ª ed. 2014.

GARCIA, S. M. L.; FERNANDES, C. M. – EMBRIOLOGIA, 3ª ed. Artmed Editora, 2001.

GARTNER, L.; HIATT, J. Tratado de histologia em cores. 3ª ed. Elsevier editora, 2007.

GILBERT, S. F. Biologia do desenvolvimento. 5ª. ed. FUNPEC, 2003.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

MOYES, C.D., SCHULTE, P. M. Princípios de Fisiologia Animal. 2ª Edição. Ed. Artimed, 2010

RANDALL, D., BURGGEN, W.; FRENCH, K. Fisiologia Animal: Mecanismos e Adaptações. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 4ªed. 2000.

REECE, W.O. DUKES- Fisiologia dos animais domésticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 13ªed. 2017.

SANDLER, T.W. Langman Embriologia Médica. Ed. Guanabara Koorgan. 9ª ed. 347p. 2004.

SANTOS JÚNIOR, E.R; MELO, A,N; WISCHRAL, A. FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E O USO DO MALEATO DE ENALAPRIL EM CÃES Ciênc. vet. tróp., Recife-PE, v. 10, n. 1, p. 1 - 8 - janeiro/abril, 2007

 

 

 

 

05 Novembro
Belém
Veja a importância de um bom manejo nutricional para caninos e felinos
Por Jurupytan Viana

No dia 03 de novembro de 2020, ocorreu palestra sobre um dos temas que mais crescem na medicina veterinária, alimentação de cães e gatos. 

Nela a Dra Carol Martins abordou o interesse atual sobre novas alternativas alimentares para cães e gatos, a parte a rações comerciais convencionais, teve inicio devido a um grande recall ocorrido nos Estados Unidos entre março e abril de 2007. Nesta data a empresa canadense Menu Foods, a maior fabricante de rações da América do Norte, anunciou que retiraria do mercado 60 milhões de enlatados para animais. O motivo do Recall foi a morte de 16 animais (oficialmente confirmadas) com falência renal e hepática. Neste período, a FDA (Food and Drug Administration), agência responsável pela regulamentação de alimentos e medicamentos nos EUA recebeu mais de 14. 000 reclamações sobre animais domésticos com sintomas de perda de apetite, vômitos e apatia, os principais sintomas da intoxicação. O incidente assumiu grandes proporções a partir da identificação do agente causador, o glúten de trigo importado da China e contaminado com melamina (C3H6N6): composto orgânico, comumente produzido a partir da uréia, utilizado na indústria plástica (resina melaminaformaldeído), além de constituir subproduto de vários pesticidas, inclusive da ciromazin. 

13 Outubro
Belém
Curiosidade - a visão dos cães
Por Jurupytan Viana

Confira o texto

01 Outubro
Belém
Curiosidade: os maiores cães do mundo
Por Jurupytan Viana

Confira o texto

18 Outubro
Santarém
Alunos promovem Outubro Rosa PET
Por Brena Vinholte

Realizamos no dia 17 de outubro, a 1º ação do Outubro Rosa Pet Unama, onde tivemos como objetivo alertar a população de modo geral para o combate ao câncer de mama em cadelas e gatas. Nessa ação, os tutores receberam orientações, e em seguida as cadelas e gatas passaram por avaliação clínica nos laboratórios e Clínica Veterinária no horário de 8h às 12h e de 14h às 17h. Nas fêmeas em que foram detectadas alterações, realizou-se também exame complementar ultrassonográfico e os tutores foram orientados em relação ao tratamento necessário. 

 

04 Abril
Belém
Alunos participam de Segunda Campanha de Adoção
Por Jurupytan Viana

No dia 24 de março foi realizada a Segunda Campanha de Adoção, promovida pelo Parque Shopping, com apoio do Centro de Zoonoses e participação do curso de Medicina Veterinária.

Coube ao curso de Veterinária as orientações aos novos tutores que adotaram cães e gatos no evento, assim como vacinação de todos animais que foram ao local e não haviam participado da última campanha realizada pelo centro.