12
Março
Belém
Disciplina de Tópicos Integradores rende artigo informativo
A partir do estímulo à produção científica, discentes do Curso de Biomedicina produziram um artigo sobre implicações de procedimentos estéticos (Arquivo em anexo) cometidos por profissionais não capacitados. O artigo destaca a importância da capacitação e habilitação dentro da biomedicina estética o risco que a população corre quando busca atendimento não especializado.
Confira!
09
Março
Belém
Dia Internacional da Mulher: mulheres conquistaram seu espaço na Odontologia brasileira
O Dia Internacional da Mulher é celebrado em 8 de março no Brasil e em dezenas de países. O objetivo da data, estabelecida pelas Nações Unidas em 1977, é comemorar as conquistas do sexo feminino e chamar a atenção para a discriminação contra a mulher em todos os setores, inclusive no mercado de trabalho.
A evolução da participação das mulheres na Odontologia brasileira serve como ilustração para o avanço da presença feminina no mercado de trabalho no país. A Odontologia já foi uma profissão majoritariamente masculina. Entre os inscritos no CFO, há um predomínio de homens nas faixas de idade a partir de 61 anos. De 60 anos para baixo, predominam as mulheres e de forma crescente. Ou seja, a cada década, aumenta a proporção de mulheres inscritas no Conselho Federal.
06
Março
Belém
Novo Código de Ética Odontológica deve ser publicado em 2018
A atualização do Código de Ética Odontológica deve estar concluída e publicada até o primeiro semestre de 2018. A previsão foi feita pelo presidente da Comissão Especial encarregada de sistematizar as propostas dos Conselhos Regionais de Odontologia, Luiz Evaristo Ricci Volpato (CRO-MT), em 7 de novembro, último dia da Assembleia Conjunta do Conselho Federal de Odontologia com os presidentes dos CROs, em Brasília.
As reuniões regionais para a revisão do atual Código, em vigor desde 2012, começaram no ano passado, segundo Volpato. O passo seguinte foi o envio das propostas à Comissão Especial do CFO no primeiro semestre deste ano. Volpato lembrou que elas foram consolidadas em um documento apresentado em julho, na primeira Assembleia Conjunta do CFO com os presidentes dos CROs.
06
Março
Belém
Quem cuida melhor da saúde bucal?
Eles cuidam menos dos dentes, mas elas são as que mais sofrem com problemas dentais. Durante anos, especialistas de diferentes países analisaram os hábitos de higiene bucal de homens e mulheres e concluíram que existe este paradoxo quando o assunto é saúde bucal entre sexos.
A explicação para o fenômeno se deve principalmente pelas grandes oscilações hormonais que as mulheres sofrem ao longo da vida, como o período de menstruação e da menopausa. Além disso, durante a gestação, a mulher fica mais suscetível a outras doenças bucais pelo aumento da progesterona, como a gengivite e o granuloma.
12
Janeiro
Pará
Jurista e Professor do ICJ fala sobre "namoro qualificado."
JÁ SEI NAMORAR...?
Leonardo Amaral Pinheiro da Silva
Advogado, Presidente do IBDFAM/PA – Instituto de Direito de Família (Seção do Pará) e Professor Titular I de Direito Civil da UNAMA – Universidade da Amazônia.
Parodiando o tema da música dos Tribalistas, assim como considerando notadamente o surgimento e o avanço do chamado namoro qualificado, será que sabemos, hoje, o que é namorar? Isso decorre porque uma das grandes discussões do Direito de Família moderno é saber se determinada relação afetiva é um namoro ou união estável. Com os novos costumes e a mais ampla liberdade sexual, essa linha tênue tornou-se importante para a definição de cada um. Tudo isso aliado ao fato de que na maioria dos processos levados aos tribunais brasileiros, o cerne do problema decorre da dificuldade em se diferenciar o que seria namoro, e o que seria união estável. Para melhor entendermos as duas situações, passamos a conceituar, modernamente, cada um dos institutos, explicando a diferença entre eles.
União estável: configurada na convivência pública de 02 (duas) pessoas, contínua e duradoura e estabelecida com o fim de constituição de família, IMEDIATA; objetivamente: uma relação afetiva pública (não clandestina), notória, cuja convivência tenha que ser contínua, sem términos ou “tempos”, estável, duradoura e perpetrada no tempo, já que não há prazo (o que pretendemos mudar), mas, com algum tempo de convivência para que se estabeleça, já que o que se espera ser duradouro não pode jamais ser breve ou transitório; uma comunhão de vida em que os conviventes vivam como se cônjuges fossem, porém, sendo prescindível que seja sob o mesmo teto; subjetivamente: a intenção, de IMEDIATO, de constituição de uma família, a postura de assumir um verdadeiro e firme compromisso, com direitos e deveres pessoais e patrimoniais semelhantes aos do casamento.
Namoro qualificado: convivência íntima - sexual – de 02 (duas) pessoas podendo ou não haver coabitação, em que os namorados frequentam as respectivas casas, a eventos sociais, viajam – passam férias – juntos, comportam-se no meio social ou profissional como se encontrando num relacionamento amoroso; objetivamente: assemelha-se muito a uma união estável, mas falta um elemento inarredável, que adentra no critério subjetivo - a constituição imediata como entidade familiar; subjetivamente: a ausência da vontade de constituição imediata de uma entidade familiar; mesmo que o namoro seja longo, consolidado, daí a nomenclatura “namoro qualificado", não há nos namorados o desejo imediato de constituir uma família, ainda que se cogite futuramente, mas não o é no momento; por esta razão não há de se falar em direitos e deveres jurídicos, notadamente de ordem patrimonial entre os namorados, portanto não se cogitando em falar de regime de bens, alimentos, pensão, partilhas, direitos sucessórios e outros direitos.
Diferenças básicas entre eles:
· No namoro qualificado, há a inexistência de repercussão patrimonial; na união estável, não, prevalecendo, na ausência de um contrato escrito – conforme determina o art. 1.725 do Código Civil –, o regime da comunhão parcial de bens, à luz e semelhança do casamento;
· No namoro qualificado, não há entidade familiar; na união estável, há a existência imediata de uma entidade familiar.
Feita estas considerações, voltamos ao questionamento inicial: será que sabemos, hoje, o que é, efetivamente, namorar?
Fica a dica.
*Artigo cedido pelo autor.
14
Dezembro
Belém
Artigo: dualidade partícula-onda enquanto fenômeno intrínseco à natureza das entidades radiológicas
30
Novembro
Belém
Alunos criam artigo sobre prevenção na Radiologia
ATÉ NO INVERSO DO QUADRADO DA DISTÂNCIA, É PRECISO PREVENIR!
ARIANY LAYSE DE OLIVEIRA CORREA1
DIOGO JOSÉ SANTOS DE SOUZA1
ISTANEY AGUIAR DOS SANTOS1
CLAUDIO EDUARDO CORRÊA TEIXEIRA2
1Alunos do 6o Semestre do Curso de Tecnologia em Radiologia do Centro de Ciências Biológicas da Universidade da Amazônia
2Professor do Curso de Tecnologia em Radiologia do Centro de Ciências Biológicas da Universidade da Amazônia
cecteixeira@pq.cnpq.br
Na Medicina, a radiação ionizante é amplamente usada para tratamento e diagnóstico de doenças. Radiação ionizante pode ser entendida como qualquer partícula ou radiação eletromagnética capaz de remover um elétron de átomos ou moléculas, gerando íons. Por exemplo, os raios-X, radiação alfa, beta e radiação gama, são radiações ionizantes (Flor & Gelbeke, 2013).
Apesar de todos os benefícios da radiação ionizante, sabe-se que sua interação com material biológico pode produzir efeitos nocivos à saúde. Entre todas as fontes de radiação naturais e artificiais, as que mais representam risco são as utilizadas em radiologia diagnóstica, ou seja, mamografia, tomografia computadorizada, tomografia com emissão de pósitrons, etc. (Flor & Kirchhof, 2006).
Os efeitos deletérios da radiação sobre os organismos vivos são categorizados em determinísticos e estocásticos. Os efeitos determinísticos decorrem da alta dose de radiação a qual o indivíduo se expõe, a qual certamente leva a perdas parciais ou totais de uma função biológica, podendo levar em alguns casos até mesmo à morte (Okuno, 2013). Dentre os problemas ocasionados pelos efeitos determinísticos estão: esterilidade, radiodermite, náusea, catarata, entre outros. Já o efeito estocástico não está associado simplesmente a dose de radiação a qual o indivíduo se expõe, pois até mesmo pequenas doses de radiação no decorrer do tempo podem levar a alterações biológicas, como as mutações genéticas. Tais mutações podem ocorrer em células germinativas ou somáticas; no primeiro caso o dano ocasiona mudança hereditária, já no segundo o dano possibilita o aparecimento de câncer (Soares et al., 2011).
Percebe-se então que é imprescindível tomar medidas protetivas e preventivas contra os efeitos estocásticos acima mencionados, medidas essas direcionadas a pacientes e aos profissionais de saúde em contato diário com a radiação ionizante. E, em setores hospitalares como as unidades de terapias intensivas, unidades de internações, centros cirúrgicos, unidades coronarianas, entre outras, onde há exposição à radiação ionizante proveniente dos equipamentos radiológicos portáteis utilizados nestes ambientes, tais medidas se tornam ainda mais importantes (Huhn et al., 2016).
Nesse contexto, a Portaria 453 de 1998, item 4.27 diz que a realização de exames radiológicos com equipamentos móveis em leitos hospitalares ou ambientes coletivos de internação, somente deve ser realizada quando não for possível transferir o paciente para uma instalação com equipamento fixo. Neste caso, segundo o item 4.26 desta mesma Portaria, deve também ser adotada uma das seguintes medidas: i) os pacientes devem ser protegidos da radiação por uma barreira protetora de corpo inteiro, com no mínimo 0,5 mm equivalente de chumbo; ii) os demais pacientes que não puderem ser retirados do ambiente onde o exame radiológico será executado, devem ser posicionados a, no mínimo, 2 metros do cabeçote ou do receptor do sinal radiológico (BRASIL, 1998).
Não é fácil, impor uma distância segura entre a fonte de radiação e o organismo vivo, pois existe uma série de variáveis que podem influenciar na interação entre a radiação e os tecidos vivos, como o grau de radiossensibilidade dos tecidos, a dose de radiação recebida, tipo de exame realizado e tipo de equipamento utilizado. Em todo caso pode-se utilizar a Lei do Inverso do Quadrado da Distância para estimar uma distância segura entre o organismo vivo e a fonte de radiação. Entretanto, ainda assim a melhor maneira de se proteger da radiação é com a utilização de equipamentos de proteção individual, destinados a proteção dos pacientes e dos profissionais de saúde que atuam na radiologia (Nouailhetas, 2008).
De qualquer modo, prevenir é preciso, até mesmo no inverso do quadrado da distância.
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria SVS/MS n° 453, de 1 de junho de 1998. [acesso em 14 jun. 2017]. Disponível em: http://www.conter.gov.br/uploads/legislativo/portaria_453.pdf
Flôr RDC & Kirchhof ALC. (2006). Uma prática educativa de sensibilização quanto à exposiçãoa radiação ionizante com profissionais de saúde. Rev Bras Enferm. 59(3):274–8.
Flor RC, Gelbcke FL. (2013). Proteção radiológica e a atitude de trabalhadores de enfermagem em serviço de hemodinâmica. Texto Contexto Enferm. 22(2):416-22.
Huhn A, Vargas MAO, Melo JAC, Lima FG, Lança L, Ferreira ML. (2016). Proteção radiológica: da legislação à prática de um serviço. Rev Enferm Foco. 7(2): 27-31.
Nouailhetas Y. Radiações Ionizantes e a vida. Rio de Janeiro: CNEN; 2008 [acesso em 10 jul. 2017]. p. 42. Disponível em: http://www.cnen.gov.br/ensino/apostilas/rad_ion.pdf
Okuno E. (2013). Efeitos biológicos das radiações ionizantes. Acidente radiológico de Goiânia. Estud Av. 27(77): 185–200.
Soares FAP, Pereira AG, Flôr RDC. (2011). Utilização de vestimentas de proteção radiológicapara redução de dose absorvida: uma revisão integrativa da literatura. Radiol Bras. 44(2): 97–103.
25
Novembro
Pará
Jurista e Professor do ICJ/UNAMA fala sobre o Teletrabalho e a reforma trabalhista
25
Novembro
Ananindeua
A importância da nutrição na prevenção e tratamento do câncer de próstata
Ainda que o câncer de próstata nunca seja uma situação simples, é possível viver bem e com qualidade de vida quando se conhece melhor a doença. Por isso, é essencial orientar corretamente sobre os fatores de risco da patologia, como idade, história familiar de incidência do tumor e até etnia.
“O câncer de próstata é uma das doenças mais prevalentes no mundo e, justamente por isso, é fundamental descobri-la o quanto antes. Com o diagnóstico precoce, nós podemos seguir com tratamentos menos invasivos, mais simples e de menor custo, ou mesmo, em muitas situações, apenas observar a doença sem a necessidade de terapia por alguns anos”, explicou o oncologista clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Arthur Maia Gomes Filho.
24
Novembro
Belém
Alunos produzem artigo sobre Radioproteção
O debate a respeito da Radioproteção rende artigo científico (arquivo em anexo) produzido por alunos da Universidade da Amazônia, sob orientação do Prof. Dr. Claudio Teixeria. Aspectos relevantes à respeito da história da radioproteção e o panorama atual dos profissionais tecnólogos em radiologia, são tratados de forma crítica e consistente.
Confira!