07
Outubro
Belém
Programação do Curso de Biomedicina na Campanha Outubro Rosa
A campanha Outubro Rosa que tem como objetivo compartilhar informações e promover a conscientização sobre o Câncer de mama, terá uma programação na Unama Parque Shopping sob a coordenação da Professora e Coordenadora do curso Eliane Trindade. O evento será aberto ao público no dia 17/10/2020 de 9 ás 12h e contará com a participação de discentes do curso que já atuam na área de estética. O grupo de esteticistas irão comandar a estética e Autocuidado dos participantes, além de darem esclarecimentos sobre o câncer de mama; serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade. Importante Lembrar que o evento tambem contará com a participação de outros cursos como: Fisioterapia, Enfermagem, Fármacia, Educação Física e Psicologia.
19
Outubro
Belém
UNAMA realiza semana de prevenção aos cânceres de mama e de útero
26
Julho
Belém
Sarampo pode ser detectado no consultório odontológico
O Brasil vive atualmente um surto de Sarampo, doença viral infecciosa aguda e facilmente transmissível, que pode acometer pacientes de todas as idades. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, através da fala, da tosse ou do espirro, e os sintomas são facilmente confundidos com o de gripe: tosse, febre, coriza, dores no corpo e manchas avermelhadas na pele. As possíveis complicações são infecções otológicas, pneumonia, convulsões e lesões no sistema nervoso central.
O cirurgião dentista possui papel importantíssimo no diagnóstico precoce da doença: antes do surgimento das características manchas avermelhadas pelo corpo, alguns pequenos pontos brancos surgem na região de mucosa bucal, chamados Sinais de Koplik.
A prevenção da doença consiste primordialmente na vacinação, cuja campanha de imunização será no período de 06 a 31/08, para pessoas entre 06 meses e 49 anos de idade.
Previna-se!
28
Março
Belém
Unidade Belém promove atividade educacional voltada para crianças
Neste último sábado, dia 24 de março, aconteceu no Parque Shopping uma atividade educacional e multiprofissional promovida pela unidade Belém, voltada para crianças entre 5 a 10 anos e seus pais, sobre prevenção de riscos de acidentes domésticos. O curso de Enfermagem mais uma vez se fez presente, sob a supervisão dos professores Milene Tyll e Maicon Nogueira.
Colaboraram com a atividade as alunas Patrícia Lima Santos e Rayane Ribeiro Silva, do 7º semestre, e o nossos alunos que fazem parte do grupo de voluntariado de humanização da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA). Atividade faz parte de um dos projetos de cunho social da instituição, onde foram realizados orientações, atividades lúdicas para envolver e entreter as crianças e seus responsáveis, com foco na prevenção de eventos domésticos potencialmente perigosos.
30
Novembro
Belém
Alunos criam artigo sobre prevenção na Radiologia
ATÉ NO INVERSO DO QUADRADO DA DISTÂNCIA, É PRECISO PREVENIR!
ARIANY LAYSE DE OLIVEIRA CORREA1
DIOGO JOSÉ SANTOS DE SOUZA1
ISTANEY AGUIAR DOS SANTOS1
CLAUDIO EDUARDO CORRÊA TEIXEIRA2
1Alunos do 6o Semestre do Curso de Tecnologia em Radiologia do Centro de Ciências Biológicas da Universidade da Amazônia
2Professor do Curso de Tecnologia em Radiologia do Centro de Ciências Biológicas da Universidade da Amazônia
cecteixeira@pq.cnpq.br
Na Medicina, a radiação ionizante é amplamente usada para tratamento e diagnóstico de doenças. Radiação ionizante pode ser entendida como qualquer partícula ou radiação eletromagnética capaz de remover um elétron de átomos ou moléculas, gerando íons. Por exemplo, os raios-X, radiação alfa, beta e radiação gama, são radiações ionizantes (Flor & Gelbeke, 2013).
Apesar de todos os benefícios da radiação ionizante, sabe-se que sua interação com material biológico pode produzir efeitos nocivos à saúde. Entre todas as fontes de radiação naturais e artificiais, as que mais representam risco são as utilizadas em radiologia diagnóstica, ou seja, mamografia, tomografia computadorizada, tomografia com emissão de pósitrons, etc. (Flor & Kirchhof, 2006).
Os efeitos deletérios da radiação sobre os organismos vivos são categorizados em determinísticos e estocásticos. Os efeitos determinísticos decorrem da alta dose de radiação a qual o indivíduo se expõe, a qual certamente leva a perdas parciais ou totais de uma função biológica, podendo levar em alguns casos até mesmo à morte (Okuno, 2013). Dentre os problemas ocasionados pelos efeitos determinísticos estão: esterilidade, radiodermite, náusea, catarata, entre outros. Já o efeito estocástico não está associado simplesmente a dose de radiação a qual o indivíduo se expõe, pois até mesmo pequenas doses de radiação no decorrer do tempo podem levar a alterações biológicas, como as mutações genéticas. Tais mutações podem ocorrer em células germinativas ou somáticas; no primeiro caso o dano ocasiona mudança hereditária, já no segundo o dano possibilita o aparecimento de câncer (Soares et al., 2011).
Percebe-se então que é imprescindível tomar medidas protetivas e preventivas contra os efeitos estocásticos acima mencionados, medidas essas direcionadas a pacientes e aos profissionais de saúde em contato diário com a radiação ionizante. E, em setores hospitalares como as unidades de terapias intensivas, unidades de internações, centros cirúrgicos, unidades coronarianas, entre outras, onde há exposição à radiação ionizante proveniente dos equipamentos radiológicos portáteis utilizados nestes ambientes, tais medidas se tornam ainda mais importantes (Huhn et al., 2016).
Nesse contexto, a Portaria 453 de 1998, item 4.27 diz que a realização de exames radiológicos com equipamentos móveis em leitos hospitalares ou ambientes coletivos de internação, somente deve ser realizada quando não for possível transferir o paciente para uma instalação com equipamento fixo. Neste caso, segundo o item 4.26 desta mesma Portaria, deve também ser adotada uma das seguintes medidas: i) os pacientes devem ser protegidos da radiação por uma barreira protetora de corpo inteiro, com no mínimo 0,5 mm equivalente de chumbo; ii) os demais pacientes que não puderem ser retirados do ambiente onde o exame radiológico será executado, devem ser posicionados a, no mínimo, 2 metros do cabeçote ou do receptor do sinal radiológico (BRASIL, 1998).
Não é fácil, impor uma distância segura entre a fonte de radiação e o organismo vivo, pois existe uma série de variáveis que podem influenciar na interação entre a radiação e os tecidos vivos, como o grau de radiossensibilidade dos tecidos, a dose de radiação recebida, tipo de exame realizado e tipo de equipamento utilizado. Em todo caso pode-se utilizar a Lei do Inverso do Quadrado da Distância para estimar uma distância segura entre o organismo vivo e a fonte de radiação. Entretanto, ainda assim a melhor maneira de se proteger da radiação é com a utilização de equipamentos de proteção individual, destinados a proteção dos pacientes e dos profissionais de saúde que atuam na radiologia (Nouailhetas, 2008).
De qualquer modo, prevenir é preciso, até mesmo no inverso do quadrado da distância.
REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria SVS/MS n° 453, de 1 de junho de 1998. [acesso em 14 jun. 2017]. Disponível em: http://www.conter.gov.br/uploads/legislativo/portaria_453.pdf
Flôr RDC & Kirchhof ALC. (2006). Uma prática educativa de sensibilização quanto à exposiçãoa radiação ionizante com profissionais de saúde. Rev Bras Enferm. 59(3):274–8.
Flor RC, Gelbcke FL. (2013). Proteção radiológica e a atitude de trabalhadores de enfermagem em serviço de hemodinâmica. Texto Contexto Enferm. 22(2):416-22.
Huhn A, Vargas MAO, Melo JAC, Lima FG, Lança L, Ferreira ML. (2016). Proteção radiológica: da legislação à prática de um serviço. Rev Enferm Foco. 7(2): 27-31.
Nouailhetas Y. Radiações Ionizantes e a vida. Rio de Janeiro: CNEN; 2008 [acesso em 10 jul. 2017]. p. 42. Disponível em: http://www.cnen.gov.br/ensino/apostilas/rad_ion.pdf
Okuno E. (2013). Efeitos biológicos das radiações ionizantes. Acidente radiológico de Goiânia. Estud Av. 27(77): 185–200.
Soares FAP, Pereira AG, Flôr RDC. (2011). Utilização de vestimentas de proteção radiológicapara redução de dose absorvida: uma revisão integrativa da literatura. Radiol Bras. 44(2): 97–103.
22
Novembro
Ananindeua
Tratamento para câncer de próstata ganha genérico inédito
A Anvisa publicou, nesta segunda-feira (20/11), o registro do medicamento genérico acetato de abiraterona.
O medicamento é utilizado no tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático resistente a castração, em combinação com os medicamentos prednisona ou prednisolona. A aprovação do medicamento deve reduzir os custos do tratamento, pois os medicamentos genéricos devem entrar no mercado com um valor pelo menos 35% menor que o valor do produto de referência de acordo com a Lei dos Genéricos.
Até o momento, não havia genéricos do medicamento acetato de abiraterona, que está no mercado com o nome comercial Zytiga, registrado pela empresa Janssen-Cilag Farmacêutica. O medicamento genérico foi registrado pela empresa Dr. Reddys Farmacêutica.
Como o acetato de abiraterona funciona
O acetato de abiraterona inibe seletivamente uma enzima necessária para a produção de androgênios (hormônios sexuais) pelos testículos, glândulas suprarrenais e tumores da próstata. Assim, diminui consideravelmente os níveis destes hormônios, os quais levam à progressão da doença.
Fonte: Anvisa