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30 Novembro
Belém
Alunos criam artigo sobre prevenção na Radiologia
Por Eliane Leite

ATÉ NO INVERSO DO QUADRADO DA DISTÂNCIA, É PRECISO PREVENIR!

 

ARIANY LAYSE DE OLIVEIRA CORREA1

DIOGO JOSÉ SANTOS DE SOUZA1

ISTANEY AGUIAR DOS SANTOS1

CLAUDIO EDUARDO CORRÊA TEIXEIRA2

 

1Alunos do 6o Semestre do Curso de Tecnologia em Radiologia do Centro de Ciências Biológicas da Universidade da Amazônia

2Professor do Curso de Tecnologia em Radiologia do Centro de Ciências Biológicas da Universidade da Amazônia

 

cecteixeira@pq.cnpq.br

 

Na Medicina, a radiação ionizante é amplamente usada para tratamento e diagnóstico de doenças. Radiação ionizante pode ser entendida como qualquer partícula ou radiação eletromagnética capaz de remover um elétron de átomos ou moléculas, gerando íons. Por exemplo, os raios-X, radiação alfa, beta e radiação gama, são radiações ionizantes (Flor & Gelbeke, 2013).

Apesar de todos os benefícios da radiação ionizante, sabe-se que sua interação com material biológico pode produzir efeitos nocivos à saúde. Entre todas as fontes de radiação naturais e artificiais, as que mais representam risco são as utilizadas em radiologia diagnóstica, ou seja, mamografia, tomografia computadorizada, tomografia com emissão de pósitrons, etc. (Flor & Kirchhof, 2006).

Os efeitos deletérios da radiação sobre os organismos vivos são categorizados em determinísticos e estocásticos. Os efeitos determinísticos decorrem da alta dose de radiação a qual o indivíduo se expõe, a qual certamente leva a perdas parciais ou totais de uma função biológica, podendo levar em alguns casos até mesmo à morte (Okuno, 2013). Dentre os problemas ocasionados pelos efeitos determinísticos estão: esterilidade, radiodermite, náusea, catarata, entre outros. Já o efeito estocástico não está associado simplesmente a dose de radiação a qual o indivíduo se expõe, pois até mesmo pequenas doses de radiação no decorrer do tempo podem levar a alterações biológicas, como as mutações genéticas. Tais mutações podem ocorrer em células germinativas ou somáticas; no primeiro caso o dano ocasiona mudança hereditária, já no segundo o dano possibilita o aparecimento de câncer (Soares et al., 2011).

Percebe-se então que é imprescindível tomar medidas protetivas e preventivas contra os efeitos estocásticos acima mencionados, medidas essas direcionadas a pacientes e aos profissionais de saúde em contato diário com a radiação ionizante. E, em setores hospitalares como as unidades de terapias intensivas, unidades de internações, centros cirúrgicos, unidades coronarianas, entre outras, onde há exposição à radiação ionizante proveniente dos equipamentos radiológicos portáteis utilizados nestes ambientes, tais medidas se tornam ainda mais importantes (Huhn et al., 2016).

Nesse contexto, a Portaria 453 de 1998, item 4.27 diz que a realização de exames radiológicos com equipamentos móveis em leitos hospitalares ou ambientes coletivos de internação, somente deve ser realizada quando não for possível transferir o paciente para uma instalação com equipamento fixo. Neste caso, segundo o item 4.26 desta mesma Portaria, deve também ser adotada uma das seguintes medidas: i) os pacientes devem ser protegidos da radiação por uma barreira protetora de corpo inteiro, com no mínimo 0,5 mm equivalente de chumbo; ii) os demais pacientes que não puderem ser retirados do ambiente onde o exame radiológico será executado, devem ser posicionados a, no mínimo, 2 metros do cabeçote ou do receptor do sinal radiológico (BRASIL, 1998).

Não é fácil, impor uma distância segura entre a fonte de radiação e o organismo vivo, pois existe uma série de variáveis que podem influenciar na interação entre a radiação e os tecidos vivos, como o grau de radiossensibilidade dos tecidos, a dose de radiação recebida, tipo de exame realizado e tipo de equipamento utilizado. Em todo caso pode-se utilizar a Lei do Inverso do Quadrado da Distância para estimar uma distância segura entre o organismo vivo e a fonte de radiação. Entretanto, ainda assim a melhor maneira de se proteger da radiação é com a utilização de equipamentos de proteção individual, destinados a proteção dos pacientes e dos profissionais de saúde que atuam na radiologia (Nouailhetas, 2008).

De qualquer modo, prevenir é preciso, até mesmo no inverso do quadrado da distância.

 

 

REFERÊNCIAS

 

Brasil. Ministério da Saúde. Portaria SVS/MS n° 453, de 1 de junho de 1998. [acesso em 14 jun. 2017]. Disponível em: http://www.conter.gov.br/uploads/legislativo/portaria_453.pdf

 

Flôr RDC & Kirchhof ALC. (2006). Uma prática educativa de sensibilização quanto à exposiçãoa radiação ionizante com profissionais de saúde. Rev Bras Enferm. 59(3):274–8.

 

Flor RC, Gelbcke FL. (2013). Proteção radiológica e a atitude de trabalhadores de enfermagem em serviço de hemodinâmica. Texto Contexto Enferm. 22(2):416-22.

 

Huhn A, Vargas MAO, Melo JAC, Lima FG, Lança L, Ferreira ML. (2016). Proteção radiológica: da legislação à prática de um serviço. Rev Enferm Foco. 7(2): 27-31.

 

Nouailhetas Y. Radiações Ionizantes e a vida. Rio de Janeiro: CNEN; 2008 [acesso em 10 jul. 2017]. p. 42. Disponível em: http://www.cnen.gov.br/ensino/apostilas/rad_ion.pdf

 

Okuno E. (2013). Efeitos biológicos das radiações ionizantes. Acidente radiológico de Goiânia. Estud Av. 27(77): 185–200.

Soares FAP, Pereira AG, Flôr RDC. (2011). Utilização de vestimentas de proteção radiológicapara redução de dose absorvida: uma revisão integrativa da literatura. Radiol Bras. 44(2): 97–103.

24 Novembro
Belém
Alunos produzem artigo sobre Radioproteção
Por Eliane Leite

O debate a respeito da Radioproteção rende artigo científico (arquivo em anexo) produzido por alunos da Universidade da Amazônia, sob orientação do Prof. Dr. Claudio Teixeria. Aspectos relevantes à respeito da história da radioproteção e o panorama atual dos profissionais tecnólogos em radiologia, são tratados de forma crítica e consistente.

 

Confira!

Anexo: 
18 Novembro
Belém
Alunos produzem artigo científico sobre câncer de mama
Por Eliane Leite

Acadêmicos do último semestre do Cuso de Tecnologia em Radiologia da UNAMA produzem artigo científico a respeito da percepção do câncer de mama e os aspctos referentes ao radiodiagnóstico do mesmo.

 

 

Confira o anexo!

Anexo: 
01 Novembro
Belém
Horários das aulas e avaliações
Por Eliane Leite

A coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia da Univeridade da amazônia disponibiliza os horários das avalições para que os alunos possam organizar seus horários de estudo. Basta acessar os arquivos em anexo.

31 Outubro
Santarém
Curso de Radiologia participa do Outubro Rosa
Por Marcos Mota

O evento contou com a participação dos alunos do Curso de Radiologia e teve como principal objetivo conscientizar a comunidade sobre a importância de ter um estilo de vida saudável e ter seus exames preventivos em dia, para previnir o câncer de mama.

Foram realizadas palestras sobre a importância dos hábitos saudáveis e de como esse pequeno ato pode transformar uma vida. As atividades abrangerão todas as áreas da saúde da instituição  direcionada não apenas para a comunidade acadêmica como para a comunidade.

Foram abordados os seguintes temas:

Palestra: Importância da Citopatologia clínica no diagnóstico de tumores de mama
Palestrante: Professor Jocireudo Aguiar – UNAMA

Roda de Conversa: Importância do autoexame e convivendo com o tratamento para o câncer de mama.
Palestrante: Leiria Ferreira

Atividade: Blitz: Medidas preventivas contra o câncer de mama e de colo do útero
Organização: Prof. Sabrina Nogueira


Atividade: Arrecadação de produtos de limpeza, alimentos e cabelo.
Organização: Prof. Sabrina Nogueira


Atividade: Dia de Beleza / Cortes de Cabelo e Maquiagem.
Organização: Prof. Sabrina Nogueira

Atividade: Mostra fotográfica sob o olhar do Fotógrafo Marcos Bentes
Organização: Professora Marianna Miléo
Local: Espaço Graça Landeira (Faculdade Unama)

Palestra: Outubro Rosa Pet: Prevenção e Diagnóstico de Tumores de Mama em Pequenos Animais
Palestrante: Verena Ferreira (ONCOHOPE)

Palestra: Depoimento “Convivendo com o câncer de mama – O que muda na rotina”
Palestrante: Juliana Mota

 

Confira como foi o evento na noss Galeria.

23 Outubro
Belém
Alunos de Radiologia participam de bate-papo com ex-aluna
Por Eliane Leite

No ultimo dia 20 de Outubro, os alunos do Curso Superior de Tecnologia em Radiologia da UNAMA receberam a visita da Tecnóloga em Radiologia, Pós-Graduada pelo Instituto Albert Einstein de São Paulo, Ingred Gonçalves da Silva. Ingred é aluna egressa da Instituição e conversou a respeito de sua experiência no Instituto, estumulando os alunos do Curso à darem prosseguimento à sua formação profisisonal, em grandes centros especialistas em imagem do Brasil. A Especilisata, destacou a importância de uma boa formação e do empenho dos alunos para se alcançar um diferencial no mercado. 

11 Setembro
Santarém
Curso de Radiologia promove campanha para discutir acidente radioativo brasileiro
Por Marcos Mota

Há 30 anos, Goiânia esteve no centro dos noticiários internacionais devido ao maior acidente radioativo em área urbana do mundo. O centro do acidente, um pó, o cloreto de césio, um sal de fórmula CsCl, encontrado dentro de uma cápsula de chumbo, altamente radioativo. Mais de 60 mortes relacionadas, mais de 6000 pessoas contaminadas, mas 30 anos depois, pouco mudou e a desinformação sobre o assunto continua a ser um grande problema.

Em memória deste acidente, o Curso de Radiologia – Faculdade UNAMA, promove nestes dias 13 e 14/09 uma campanha de conscientização sobre o tema. 

 
AGENDA:
  • Dia 13/09/2017
Apresentação de banners e folders nas dependências da Faculdade (Durante à tarde).
 
  • Dia 14/09/2017
18:25 - Sessão de Cinema: Documentário Césio-137 (duração de 37 min., com início às 18:25h);
19:00 - Mesa redonda com participação de alunos e professores;
21:00 - Coquetel de encerramento;
 

20 Julho
Belém
Carreira acadêmica para o Tecnólogo em Radiologia
Por Eliane Leite

A Radiologia Médica é sem dúvida a área do curso de Tecnologia em Radiologia mais conhecida e divulgada em função de representar o setor de atuação que mais investe em propaganda, entretanto, o profissional Tecnólogo em Radiologia pode atuar também na área de pesquisa e seguir carreira acadêmica como docente em Instituições de Nível Superior, investindo em etapas de formação como mestrado e doutorado.

Atualmente, os mestrados e doutorados em Neurociências tem sido os mais procurados por esses profissionais em função da possibilidade de associar imagens à diagnósticos preventivos de doenças neurodegenerativas. 

 

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17 Abril
Santarém
UNAMA participa de oficinas profissionalizantes para os alunos de Fisioterapia e Radiologia
Por Marcos Mota

Entre os dias 24 e 28 de abril, os cursos de Fisiterapia e Radiologia da UNAMA participarão de oficinas profissionalizantes. O objetivo da ação é promover atividades  teórico-práticas, cujo  objetivo é  aproximar os alunos dos  seus  cotidianos profissionais,  permitindo  aos  discentes  compreender  de forma mais prática como se configuram os cenários profissionais para os quais estão sendo formados. 
 
Confira a programação das oficinas profissionalizantes nos arquivos no campo "Anexo" abaixo:

29 Março
Santarém
Alunos participam de Cerimônia do Jaleco
Por Marcos Mota

Os calouros dos cursos de Fisioterapia e Radiologia da FIT/UNAMA participaram, na última segunda (27), da Cerimônia do Jaleco, evento que marca a transição para as suas vidas profissionais.
 
Participaram como mebros da mesa a Professora Eysimar Catunda, representando a Diretora Deliana Santos, Prof. Dennis Lima (Coordenador de Curso), e os docentes Dra Adjanny Estela, Dr. Alexandre Rodrigues, MSc. Telma Schultz e Esp. Sabrina Samara.
 
Durante a Cerimônia, os jalecos foram vestidos e foi abordados temas importantes sobre a história e importância da utilização do jaleco.  Ao som da musica "Além do arco-iris - Luiza Possi" na interpretação da Prof. Telma Schultz foi dada a palavra de estima e motivação. "Nós da FIT/UNAMA acreditamos nos sonhos dos nossos alunos e nosso papel é ajudar nossos alunos a realiza-lo".
 

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