05
Fevereiro
Pará
Confira o horário de aulas no curso de direito
Boas vindas aos nossos excepcionais alunos, mais um semestre se inicia e os professores desejam um ótimo início de semestre.
Desde já, informamos que teremos muitas novidades, contamos com o apoio de vocês na elaboração e execução de atividades que elevam sobremaneira o nosso conhecimento.
Agora, para acabar com a curiosidade de vocês, segue em anexo o horário do semestre 2020.1.
03
Fevereiro
Belém
INSPIRE-SE: perfil egresso
O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas a partir deste ano proverá a selecão dos alunos "Inspire-se"!
A cada semestre ou quando nossos alunos obtiverem destaque em suas carreiras profissionais, vamos convidá-los para compor este quadro.
Esta é uma iniciativa para motivar e valorizar nossos alunos, além de INSPIRAR aqueles que ainda tem dúvida em fazer parte do nosso time.
ENTÃO?!
Tem dúvida sobre seu futuro nas Ciências Biológicas da UNAMA?
Dá uma olhada no perfil de nossos ex-alunos!
03
Fevereiro
Belém
Veja como é feita a prevenção da transmissão de doenças por transfusão de sangue
Como é feita a prevenção da transmissão de doenças por transfusão de sangue?
Por: Dra. Helem Ferreira Ribeiro (Docente UNAMA)
O termo responsabilidade civil refere-se à necessidade de reparação de um dano causado por uma outra pessoa, mesmo sem a necessidade de que uma ação criminal tenha sido perpetrada (PEREIRA, 1998). No contexto hemoterápico, significa responsabilização pessoal ou institucional por ato transfusional que possa causar dano à saúde do receptor de hemocomponentes ou hemoderivados. Desta maneira, para diminuir custos com indenizações e aumentar a segurança transfusional, é necessário que sejam tomadas diversas medidas para diminuir potenciais riscos causados pela transfusão.
A transfusão de hemocomponentes é uma terapia importante para tratar situações críticas, como hemorragias intensas, reposição de fatores de coagulação, destruição periférica de plaquetas, entre outros (BRASIL, 2015). Apesar da importância desta prática, existe o risco de efeitos adversos, como as complicações infecciosas decorrentes de patógenos, incluindo vírus, bactérias e protozoários causadores de doenças (FUJIMOTO, 2018).
Para diminuir os riscos de transmissão de doenças, todo o sangue doado passa por um rigoroso processo de triagem que envolve três etapas: a triagem clínica através de entrevista com o doador e avaliação de alguns parâmetros hematológicos, a triagem sorológica para diversas doenças, além da triagem molecular para os vírus HIV, HBV e HCV (BRASIL, 2016a).
A triagem clínica tem como objetivo identificar doenças pregressas, comportamentos ou a presença de fatores de risco que aumentem a chance de o doador apresentar doenças transmissíveis pelo sangue. Além de perguntas sobre o estado geral de saúde, são investigados parâmetros hematimétricos básicos, tais como concentração de hemoglobina no sangue e o hematócrito, bem como o peso do indivíduo, para verificar se o provável doador está fisicamente apto à doação de sangue (BRASIL, 2016a).
Ainda durante a entrevista de triagem, será investigado o uso de algum tipo de medicação, realização de cirurgias ou procedimentos odontológicos e endoscópicos, a presença de piercings ou tatuagens, comportamento sexual, uso de drogas, etc. Ao final desta triagem o indivíduo pode solicitar ainda a autoexclusão da bolsa que venha a ser doada caso ache que apresenta algum fator que não torna o seu sangue seguro para ser doado (BRASIL, 2016a).
Os métodos de triagem sorológica requeridos pela legislação atualmente vigente visam diminuir os riscos de transmissão de doenças potencialmente graves de veiculação sanguínea. A triagem sorológica geralmente é feita através de ensaios imunoenzimáticos ligados à enzima (ELISA) ou quimioluminescência, e são investigadas a presença de HIV 1 e 2, HTLV I e II, sífilis, doença de Chagas, Hepatite B e Hepatite C. A pesquisa de malária deve ser feita apenas em áreas onde a doença é endêmica, como na região norte do Brasil (BRASIL, 2016a).
A pesquisa de citomegalovírus (CMV) não é obrigatória para todas as amostras, sendo indicada apenas quando o receptor da bolsa for indivíduo transplantado com sorologia negativa para CMV, ou recém-nascidos filhos de mães CMV negativas (BRASIL, 2016ª). Em relação ao Zika vírus (ZIKV), o ministério da saúde brasileiro emitiu nota técnica recomendando que indivíduos com confirmação de infecção ou que sejam parceiros sexuais de indivíduos com infecção confirmada sejam considerados inaptos para doação por um período de 30 dias após o final dos sintomas (BRASIL, 2016b).
Os testes sorológicos realizados para triagem do sangue doado são ajustados de modo a favorecer a sensibilidade, o que aumenta a ocorrência de resultados falsos positivos (Ferreira, 2013). Desta maneira, é importante que o doador seja informado dessa possibilidade. O doador deve ser ainda informado sobre o período de janela imunológica, tempo da infecção até o momento em que o teste detecta anticorpos contra aquela doença. Nesse caso, mesmo um teste negativo, o ato transfusional pode contaminar o receptor durante a transfusão.
A última triagem feita é a triagem molecular, onde serão buscados os genomas dos vírus HIV 1 e 2, HBV e HCV. Este teste é feito através de um pool de seis amostras que serão submetidas a um PCR multiplex, num teste conhecido como Triagem de Ácidos Nucleicos (NAT). Este método diminui a janela diagnóstica, pois sua sensibilidade é ainda maior (BRASIL, 2016a).
Mesmo após a triagem e a utilização da bolsa, é necessário que haja uma vigilância de eventos adversos outros além da contaminação por patógenos. Reações transfusionais de diferentes naturezas precisam obrigatoriamente ser notificadas ao ministério da saúde através de um sistema chamado NOTIVISA. A hemovigilância inclui ainda o monitoramento da soroconversão de indivíduos até 120 após o recebimento de hemocomponentes.
Mesmo com todas essas medidas de segurança, o risco associado à uma transfusão sanguínea sempre existe. Em 2018, uma menina com leucemia no Acre recebeu sangue contaminado com HIV e foi infectada por este vírus, mesmo após a bateria de triagem (G1, 2018). A identificação deste evento só foi possível através da rede de hemovigilância. Assim, mesmo que seja impossível zerar o risco ao receptor de hemocomponentes, é possível aumentar a segurança e garantir a rastreabilidade do processo hemoterápico, gerando responsabilização caso erros sejam cometidos.
Referências bibliográficas
PEREIRA, Caio Mário da Silva. Responsabilidade civil. Rio de Janeiro: Forense, v. 5, 1998.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. Guia para o uso de hemocomponentes. (Serie A. Normas e Manuais Técnicos). 2ª edição. Brasília: Ministério da Saúde, 2015
FUJIMOTO, Denys Eiti. Risco residual de transmissão por transfusão das hepatites B e C na coorte de doadores de sangue do estado do Acre. 2018. Tese de Doutorado.
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 158, de 04 de fevereiro de 2016. Redefine o regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 05 fev. 2016. Seção I, p. 37.
FERREIRA, Antonio Walter; MORAES, Sandra do Lago. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e autoimunes: correlações clínico-laboratoriais. 3ª edição. Guanabara Koogan. 2013.
BRASIL. Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Ministério da Saúde. Nota técnica 002/2016 de 18 de Agosto de 2016. Critérios técnicos para triagem clínica de candidatos à doação de sangue para os vírus Zika e Chikungunya. Disponível online em https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/agosto/25/Nota-Tecnica-Conjunta-002-2016-zika-e-chikungunya-CGSH-ANVISA.pdf. Acesso em 06/11/2019.
CRIANÇA é infectada com vírus HIV após transfusão de sangue e Hemoacre diz que caso é ‘fatalidade’. G1. 2018. Disponível online em https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/crianca-e-infectada-com-virus-hiv-apos-transfusao-de-sangue-e-hemoacre-diz-que-caso-e-fatalidade.ghtml. Acesso em: 06/11/2019.
31
Janeiro
Belém
Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas de portas abertas
31
Janeiro
Ananindeua
Ação promove Captação para Vestibular de 01 de fevereiro 2020
A Coordenação de Administração fez visitas aos gerentes e colaboradores comerciais, com objetivo de convidá-los para o vestibular tradicional que acontecerá no dia 01 de fevereiro na Faculdade Unama no via Verde Shopping. Ação teve como foco além do curso de administração o curso de Gestão Comercial, com atrativo devido ser um curso de curta duração, pelo qual chamou atenção dos colaboaradores.
31
Janeiro
Belém
Calendário acadêmico de Serviço Social 2020.1
Futuros assistentes sociais!
Mais um semestre letivo se inicia e damos boas-vindas a você!
Para que tenhamos um semestre tranquuilo, é importante nos atentarmos para as datas importantes deste semestre, tais como: avaliações, feriados, dias DOL e outros.
Desta forma, segue o calendário acadêmico para ampla divulgação.
31
Janeiro
Belém
Curso de Serviço Social realiza Capacita 2020
Nos dias 20,21,22 e 29 de janeiro de 2020 foram realizados os Capacitas em Serviço Social pela Universidade da Amazônia (Unama). Todos os temas abordados foram de alta relevância social para comunidade acadêmica e público em geral, tais como: Estatuto da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar, Projetos Sociais e questões sociojurídicas como guarda, visita e pensão alimentícia.
Além das professoras do curso de Serviço Social da Unama Alcindo Cacela, contamos com o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Orden dos Advogados do Brasil (OAB-PA), o advogado Samuel Medeiros, para falar de questões referentes ao direito de família. No total, foram alcançadas mais de 110 pessoas que serão certificadas por meio do site de extensão. Na oportunidade, a equipe de marketing da UNAMA entregou brindes aos participantes.
Novamente, o Capacita se apresenta como uma grande oportunidade de formação continuada e de reafirmação de direitos para o curso de Serviço Social.
29
Janeiro
Belém
Saiu o edital Vivências 2020.1!
Ficam abertas as inscrições para o processo seletivo do Projeto Vivências, no período de 28/01 a 07/02/2020. As vagas serão destinadas aos locais: CLÍNICA DE NUTRIÇÃO (1º andar do Bloco F dentro das Clínicas Escola) e SESC ANANINDEUA. No ato da inscrição, o aluno deverá enviar a Ficha de Inscrição e o Histórico Escolar, para o endereço de e-mail: clinicanutricaounama@gmail.com. As vagas serão destinadas a alunos regularmente matriculados no 3º, 5º,7º semestres do curso.
O período de vigência do projeto será de 11/02 a 26/06/2020 (para CLÍNICA DE NUTRIÇÃO da UNAMA), e de 02/03 à 26/06/2020 (para SESC ANANINDEUA). Maiores informações constam no edital em anexo.
27
Janeiro
Belém
Prevenção contra a Doença Hemolítica Perinatal
A atenção a gestantes é parte primordial do pré-natal, e deve englobar uma equipe variada e multiprofissional para contemplar diferentes aspectos da gravidez, incluindo o âmbito psicossocial. Em gestantes nas quais a incompatibilidade entre o Rh materno-fetal é detectada no pré-natal, a necessidade de um acompanhamento multiprofissional é ainda maior.
A incompatibilidade entre o fator Rh entre mãe e feto é responsável por aproximadamente 95% dos casos de doença hemolítica perinatal (DHP). A aloimunização materna pode ocorrer pelo contato com quantidades muito pequenas de sangue fetal, e 0,1mL de sangue fetal já seriam suficientes para provocar a produção de anticorpos em 90% das mães. É importante ressaltar que a troca entre sangue materno-fetal geralmente é inferior a 6 mL, suficiente para iniciar a geração de anticorpos.
Mães em risco de desenvolvimento de DHP apresentam maior risco de aloimunização por fatores como traumatismos múltiplos ou abdominais, descolamento de placenta, gravidez gemelar. A equipe de saúde multidisciplinar deve incluir não só médicos, mas também enfermeiros, fisioterapeutas, biomédicos, farmacêuticos e outros profissionais, que devem, cada um em sua especialidade, orientar a paciente na diminuição dos fatores de risco para imunização.
O papel destes profissionais deve ainda ser o de educar estas mulheres sobre a necessidade do acompanhamento regular e do que consiste a imunização anti-D, os riscos aos quais a gestante e o feto estão expostos caso o acompanhamento não seja correto, além de ressaltar a importância da diminuição dos fatores de risco, quando possíveis.
Profissionais de diagnóstico, como biomédicos e farmacêuticos bioquímicos, precisam estar em constante atualização sobre os métodos diagnósticos mais utilizados, e recomendar testes adicionais quando necessário. Uma maior interação entre os profissionais médicos e enfermeiros e outros membros da equipe, com finalidade de compartilhamento de conhecimentos e integração na atenção de saúde, deveria ser primordial para pacientes em risco de desenvolvimento de DHP.
Os antígenos RH não estão presentes somente nos eritrócitos, mas também em outros tecidos (Castilho, 2015, pg. 77). É necessário levar em consideração que a troca de células entre mãe e feto ocorre naturalmente (Gammill, 2011) e que estas células permanecem por anos no organismo das mães (Chan, 2012), então é possível que ocorra imunização Rh em mães Rh negativas mesmo na ausência de grande troca de sangue mãe-feto, por expressão de antígenos Rh em células fetais não eritrocíticas que acabam na corrente sanguínea. Até este momento, este fato não parece ser levado em consideração e, desta maneira, é provável que a utilização de Anti-D deva ser reavaliada em face à estes fatos, e que a imunização materna deva ser feita mesmo na ausência de troca de um teste de roseta positivo. Este tipo de questionamento e avaliação na mudança de conduta só pode ser feito quando os diversos profissionais envolvidos no cuidado da paciente conversam, trocam conhecimento e tomam decisões em conjunto.
Referências Bibliográficas:
Chan WF, Gurnot C, Montine TJ, Sonnen JA, Guthrie KA, Nelson JL. Male microchimerism in the human brain. PLoS One. 2012;7(9):e45592. doi: 10.1371/journal.pone.0045592.
Gammill HS1, Adams Waldorf KM, Aydelotte TM, Lucas J, Leisenring WM, Lambert NC, Nelson JL. Pregnancy, microchimerism and the maternal grandmother. PLoS One. 2011;6(8):e24101. doi: 10.1371/journal.pone.0024101.
Lilian Castilho, Jordao Pellegrino Junior, Mario E. Reid. Fundamentos de imunohematologia. EDITORA ATHENEU, 1a edição, 2015
23
Janeiro
Belém
Seminário discute trabalho escravo no Pará
O Brasil é membro da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e se compremeteu internacionalmente a combater toda forma de violaçõa dos Direito dos trabalhadores.
O Pará vem implementando um Plano de Erradicação do Trabalho Análogo à Escravidão com o objetivo de retirar o Estado da lista dos que mais apresentam este problema.
Para avaliar esta ação e suas interfaces internacionais, o Curso de Relações Internacionais, em parceria com a ONG Sodireitos e outras insituições, promove o Seminário de Monitoramento do Plano de Erradicação do Trabalho Escravo no Pará.
Um tema relevante para um curso de excelência!
PARTICIPE, É DE GRAÇA!