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14 Junho
Belém
Curso de Medicina Veterinária participa de Feira de Adoção
Por Lilian Ximenes

No dia 25 de Maio os alunos do curso de Veterinária da UNAMA - Parque Shopping participaram da Feira de Adoção de animais, promovida pelo Parque Shopping (@parqueshoppingbelem ) e pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e  na oportunidade os alunos orientaram os novos tutores sobre posse responsável e colaboraram na aplicação de vacinas antirrábicas sob a orientação dos profissionais  médicos veterinários do CCZ.

Dados de 2016 da Organização Mundial da Saúde (OMS), último divulgado pelo instituto sobre o assunto, apontam que 30 milhões de animais abandonados vivem nas ruas do Brasil, sendo 10 milhões deles gatos e 20 milhões de cachorros. Com a alta quantidade de bichinhos na rua, a adoção surge como uma alternativa para diminuição desse número.

A ação teve um efeito educativo na formação dos alunos , colocando os diretamente em contato com temas relacionados a atuação do médico veterinário na sociedade. Considerando que a superpopulação de animais abandonados é uma realidade, especialmente em grandes centros urbanos. Animais sem lar e sem tutores são um problema social e ambiental: são foco de doenças, reviram lixo buscando alimento, podem atacar pessoas, correm risco de morte por atropelamento ou envenenamento, podem sofrer maus tratos e passam frio, fome e a grande maioria das vezes sofrimento. 

 

 

27 Novembro
Belém
Dirofilariose Canina
Por Jurupytan Viana

No último dia 02 de dezembro, foi realizado o "Dirofilariose Canina", evento voltado para estudantes de Medicina Veterinária.
 
Entre os pets há um problema recorrente e que ainda gera muita dúvida na hora de diagnosticar e tratar. Pensando nisso, a Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária/ Regional Pará com o patrocínio da @vetnader.pa e apoiadores convidaram o Dr. @rodrigopbrum M.V. especializado em cardiologia veterinária/RJ e experiência no diagnóstico e tratamento da Dirofilariose Canina, participou de uma tarde de palestra sobre o assunto e com certeza, nos beneficiaremos com toda sua expertise no assunto. 
 
O evento será no auditório da UNAMA, as inscrições já podem ser realizadas no site: sbcv.org.br e tem vagas limitadas. Então te apressa logo!
 
Arrasta pro lado e dá uma olhada nas informações. 
 
Em caso de dúvida entrem em contato por direct no instagram da @lacmpa_unama e vcs podem falar com a @dannyf_fernandes e @renatabast também via direct.

02 Junho
Belém
Saiba mais sobre os carrapatos de peixes
Por Jurupytan Viana

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM “CARRAPATOS” DE PEIXES?

POR: PROF. DR. JOSÉ LEDAMIR SINDEAUX NETO

Alguns crustáceos da subclasse Branchiura podem ser ectoparasitos de peixes, onde destacamos os gêneros Argulus e Dolops. Esses pequenos parasitos arredondados e comprimidos dorso-ventralmente se fixam à pele, nadadeiras ou brânquias através de seu aparelho bucal em forma de ventosas ou ganchos.

Devido sua morfologia e aspecto parasitário, são bastante comparados aos carrapatos. Essas semelhanças não devem ser mera coincidência, já que ambos são pertencentes ao filo Arthropoda, apresentando, portanto, ancestrais comuns.

 

Ao se fixarem nos hospedeiros, esses branchiuras sugam os fluidos que necessitam para sua manutenção e causam lesões mecânicas e enzimáticas, criando nos sítios de fixação feridas abertas e reações inflamatórias locais que podem evoluir em tamanho e grau, devido aos recursos que os peixes utilizam para tentar “se livrar” deles, como natação errática e brusca, se chocam contra pedregulhos e até mesmo com outros indivíduos em seu ambiente natural ou artificial (psiculturas), devido a todo incomodo ocasionado pelos parasitos e lesões.

Esses branquiúros (como também são chamados), têm tamanho corpóreo entre 4 e 30mm, e apresentam Cabeça com estruturas cefálicas (Discos de sucção, peças bucais, espinhos, olhos e antenas), além de tórax e abdômen, que costumam ser formados por quatro (04) segmentos, cada um com um par de apêndices natatórios.

São indivíduos dióicos, com os sexos bem definidos e em indivíduos distintos, têm reprodução sexuada e os ovos ficam dispostos em uma  estrutura sacuolar no tórax das fêmeas.

O tratamento dos peixes infectados é fundamental para a manutenção da vida e bem-estar destes animais, principalmente em ambientes artificiais (psiculturas ou aquariofilia) e também é uma responsabilidade dos médicos veterinários.

Você já levou seu peixinho ao veterinário esse ano?

 

REFERÊNCIAS

 

EIRAS, J.C. 1994 Elementos de ictioparasitologia. Porto: Fundação Eng. Antônio de Almeida. 339p.

KABATA, Z. 1988 Copepoda and Branchiura. Guide to the parasites of fishes of Canadá. Part II. Crustacea. In: MARGOLIS, L. e KABATA, Z. (Ed.). Fisheries Aquatic Science, 101: 3-27. Canadian Special Publication        

MIKHEEV, V.N.Behavioural adaptations of argulid parasites (Crustacea: Branchiura) to major challenges in their life cycle. reino unido: BioMed Central. Parasites & Vectors. 2015

SCHALCH, S.H.C. Parasito conhecido como “carrapato de peixe” causa sérios danos à piscicultura. Disponivel em: https://www.pesca.sp.gov.br/parasita_peixe.pdf. Acesso em 27 de maio de 2021

                      

 

31 Maio
Belém
Confira o artigo sobre Suplementação de Bubalinos com Ácidos Graxos e sua Relação com a Reprodução
Por Dirceu Santos

Importante resultado foi obtido quando foi realizada a suplementação de touros bubalinos com ácidos graxos saturados e insaturados extraídos da indústria do óleo de palma. Observou-se que óleo de palma e o resíduo do óleo de palma podem ser utilizados com segurança na alimentação de búfalos e proporcionam maior qualidade do sêmen in natura e criopreservado. Leia o artigo completo em anexo.

 

Anexo: 
18 Maio
Belém
VOCÊ SABIA QUE OS CÃES PODEM TER INSUFICIÊNCIA CARDÍACA?
Por Jurupytan Viana

VOCÊ SABIA QUE OS CÃES PODEM TER INSUFICIÊNCIA CARDÍACA?

POR: PROF. DR. JOSÉ LEDAMIR SINDEAUX NETO

O coração é o órgão protagonista do aparelho circulatório, é ele quem funciona como uma “bomba” forçando o sangue a ser ejetado desde os ventrículos para as artérias Pulmonar e Aorta, seguindo para os pulmões e restante do organismo, respectivamente, bem como permitindo o retorno sanguíneo aos átrios através da Veia cava superior e inferior (átrio direito) e veias pulmonares (átrio esquerdo).

A partir dos átrios, o sangue passa aos ventrículos através de portões que impedem o refluxo sanguíneo (valvas átrio-ventriculares) e então seguem novamente pelas artérias citadas anteriormente. Esse processo se repete sucessivamente durante toda a vida dos animais e é fundamental para manter o sangue circulante que levará nutrientes, hormônios e outras substâncias às células do organismo, bem como será responsável por recolher os produtos metabólicos para serem processados e eliminados do organismo.

O coração trabalha sob diversas condições dinâmicas como: Frequência (batimentos por minuto), Débito cardíaco (volume de sangue ejetado pelos ventrículos por minuto) e ainda sob determinadas condições de força de trabalho e pressão, conforme haja necessidade do corpo.

Esses padrões de trabalho do coração são regulados por mecanismos intrínsecos (Próprios do sistema cardiovascular) ou extrínsecos (Sistema nervoso, endócrino, excretor ou outros), esses conjuntos trabalham para regular o débito cardíaco e o funcionamento adequado deste magnífico órgão.

Quando o coração não consegue manter um ritmo apropriado ou somente funciona sob elevado trabalho muscular, nestes casos, não conseguindo bombear o sangue em quantidades suficientes para manter as demandas metabólicas dos tecidos ou apenas com elevadas pressões de enchimento, causando alterações hemodinâmicas, bioquímicas e biofísicos nas células miocárdicas, temos então um estado de insuficiência cardíaca.

Diversas podem ser a origem desta insuficiência cardíaca, como disfunção sistólica ou diastólica (contração ou relaxamento do músculo cardíaco respectivamente), Falta de tônus da massa miocárdica, estenoses arteriais, deficiência em valvas cardíacas, disfunções volêmicas (excesso ou redução de sangue no organismo), falha nos mecanismos regulatórios intrínsecos e/ou extrínsecos, parasitoses, sobrepeso/subpeso, dentre outros.

Os animais que têm insuficiência cardíaca podem manifestar diversos sintomas como: perda de peso, síncope, dificuldade respiratória, edemas, hipertensão venosa, intolerância ao exercício, dentre muitas outras e inclusive dependendo do grau de evolução da doença serem subclínicos, isso traz a tona a importância da visita regular ao médico veterinário, bem como o acompanhamento dos animais com exames de rotina.

A insuficiência cardíaca na maioria dos casos não tem cura, no entanto o tratamento adequado e em tempo hábil pode prolongar muito a vida dos animais, bem como proporcionar maior bem estar.

Já consultou seu PET esse ano? Caso a resposta seja não, procure o quanto antes um médico veterinário e acompanhe de perto a saúde do seu melhor amigo.

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

BAZAN, C.T., MONTEIRO, M.E., BISSOLI, E.G. Fisiopatologia da insuficiência cardíaca em cães. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária –. Ano VII – Número 12 – Janeiro de 2009

CUNNINGHAM, I.G. Tratado de fisiologia veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 5ª ed. 2014.

GARCIA, S. M. L.; FERNANDES, C. M. – EMBRIOLOGIA, 3ª ed. Artmed Editora, 2001.

GARTNER, L.; HIATT, J. Tratado de histologia em cores. 3ª ed. Elsevier editora, 2007.

GILBERT, S. F. Biologia do desenvolvimento. 5ª. ed. FUNPEC, 2003.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

MOYES, C.D., SCHULTE, P. M. Princípios de Fisiologia Animal. 2ª Edição. Ed. Artimed, 2010

RANDALL, D., BURGGEN, W.; FRENCH, K. Fisiologia Animal: Mecanismos e Adaptações. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 4ªed. 2000.

REECE, W.O. DUKES- Fisiologia dos animais domésticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 13ªed. 2017.

SANDLER, T.W. Langman Embriologia Médica. Ed. Guanabara Koorgan. 9ª ed. 347p. 2004.

SANTOS JÚNIOR, E.R; MELO, A,N; WISCHRAL, A. FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E O USO DO MALEATO DE ENALAPRIL EM CÃES Ciênc. vet. tróp., Recife-PE, v. 10, n. 1, p. 1 - 8 - janeiro/abril, 2007

 

 

 

 

26 Outubro
Belém
Participe da palestra para prevenção do câncer de mama em cães e gatos
Por Jurupytan Viana

No dia 28 de Outubro, ocorrerão duas palestras referentes ao outubro rosa nos animais de companhia.

Josyanne Christine
Crmv 0875
Médica Veterinária formada pela FCAP /UFRA
MsC em Saúde Animal ( área de concentração Reprodução animal) UFPA
Especialização em Oncologia Veterínaria pelo Instituto Qualittas
Aperfeiçoamento em criocirurgia oncológica pelo Instituto Qualittas
Com as palestra:
 
"A importância do estadiamento clínico e tumoral das neoplasias mamárias em cadelas e gatas"
 
 
Layna Pedroso
 
CRMV-PA 3179
Médica Veterinária
Formada pela universidade federal rural da Amazônia.
Especialização em oncologia Veterinária pela Instituto Qualittas
Aperfeiçoamento em Eletroquimoterapia pelo Instituto VetCancer
"Químioterapia sem medo: Quebra de paradigmas,Tratamento ou solução?

 

11 Fevereiro
Belém
Oficina de Morfofisiologia Cardíaca de cães e gatos
Por Jurupytan Viana

No dia 19 de fevereiro será realizada a oficina de Morfofisiologia Cardíaca de cães e gatos.

As atividades acontecerão no laboratório de anatomia animal e bloco cirúrgico da clínica veterinária da UNAMA ALCINDO CACELA.

O início das atividades está marcado para as 14:00 e se estende atá as 17:00.

Inscrições através do site : extensão.unama.br

 

23 Julho
Belém
CAPACITA- Oficina teórica e pratica de anestesiologia locorregional
Por Jurupytan Viana

O curso será aberto ao publico em geral

23 Julho
Belém
CAPACITA- Semiologia dos animais domésticos - sistema respiratório e cardiovascular
Por Jurupytan Viana

O curso será aberto ao publico em geral

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