UNAMA | Ser Educacional Unama
23 Maio
Ananindeua
UNAMA promove live para discutir o desabastecimento de medicamentos em meio à pandemia
Por Adreanne Oliveira

O público-alvo pôde interagir junto ao palestrante tirando dúvidas

24 Outubro
Belém
Alunos apresentam atividade no hall de entrada da instituição
Por Maria Sena

Na ocasião, os alunos deram orientações sobre os medicamentos selecionados destacando quais as principais utilizações

20 Abril
Ananindeua
SAIBA A DIFERENÇA ENTRE MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA, SIMILARES E GENÉRICOS E SUA INTERCAMBIALIDADE.
Por Adreanne Oliveira

Caríssimos fiquem ligados a mais essa informação.

 Orientação importante sobre intercambialidade de medicamentos: quais as diferenças?

 

  • Medicamentos de referência: medicamento inovador registrado no órgãos Federal responsável pela Vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro. A eficácia e a segurançça do medicamento são comprovadas por estudos clínicos.
  • Medicamento genérico é aquele que contém o mesmo princípio ativo, na mesma dose e forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência, apresentando eficácia e segurança equivalentes à do medicamento de referência podendo, com este, ser intercambiável.
  • A intercambialidade, ou seja, a segura substituição do medicamento de referência pelo seu genérico é assegurada por testes de equivalência terapêutica, que incluem comparação in vitro, através dos estudos de equivalência farmacêutica, e in vivo, com os estudos de bioequivalência apresentados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
  • Medicamentos similares, que são sempre identificados por nome comercial ou marca, não apresentam estudos de equivalência farmacêutica e bioequivalência, portanto, não são equivalentes e não podem ser intercambiáveis com o referência ou com o genérico, e seu efeito pode, inclusive, diferir do efeito desses.
  • Desta forma, são intercambiáveis entre si os medicamentos de referência e genérico; e referência e similares equivalentes, ou intercambiáveis.
  • Para exemplificar: caso seja prescrito um medicamento de referência poderá ser dispensado o próprio referência, ou o genérico, ou o similar intercambiável. Caso o medicamento seja prescrito pelo nome genérico, poderá ser dispensado o genérico ou o referência. Caso seja prescrito um similar intercambiável, poderá ser dispensado o próprio similar intercambiável ou referência. Entretanto, se for prescrito um medicamento similar, que não seja similar equivalente, somente o medicamento similar prescrito pode ser dispensado.
  • É considerado intercambiável o medicamento similar cujos estudos de equivalência farmacêutica, biodisponibilidade relativa/bioequivalência ou bioisenção tenham sido apresentados, analisados e aprovados pela ANVISA. Estes medicamentos deverão conter na bula e na caixa os dizeres: MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA.
  • É importante lembrar que medicamentos similares não são intercambiáveis com outros similares e tampouco por genéricos. Quando o medicamento é prescrito pelo nome genérico (DCB), somente poderá ser dispensado o próprio genérico ou o medicamento de referência, mas não o similar.
  • Para garantir a rastreabilidade do processo de intercambialidade, sugerimos que o farmacêutico possua registros do procedimento. A ferramenta a ser utilizada fica a critério do profissional. Ressalta-se que o farmacêutico deve respeitar a decisão expressa de não intercambialidade do profissional prescritor.

Fontes: Lei n.º 9.787/99, RDC n.º 58/14, RDC 16/07, RDC 51/07, ANVISA/ASCOM.

19 Abril
Ananindeua
Estudo mostra impacto de intervenção farmacêutica na redução da pressão arterial
Por Adreanne Oliveira

A hipertensão não controlada é um grande problema em saúde pública, especialmente entre homens negros não-hispânicos. Preocupados com esse contexto, pesquisadores da Division of Community RelationsDevelopment, do Smidt Heart Institute at Cedars - Sinai Medical Center (EUA), realizaram um estudo que envolveu 319 homens negros, hipertensos, com pressão arterial sistólica de 140 mmHg ou mais, frequentadores de 52 barbearias cujos proprietários eram negros, cenário nada tradicional para cuidados de saúde. O estudo teve duração de seis meses.

O trabalho baseou-se no acompanhamento dos pacientes por meio de intervenções farmacêuticas e na avaliação de seu impacto sobre a pressão arterial desses homens hipertensos. As intervenções consistiam em reuniões, encorajadas pelos próprios barbeiros e conduzidas por farmacêuticos treinados em cardiologia, os quais podiam prescrever medicamentos de forma colaborativa com os médicos que atendiam os pacientes. Além disso, os participantes foram incentivados a mudar o estilo de vida.

Confira a matéra completa.