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22 Novembro
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Novembro azul: câncer de próstata merece atenção
Por Adreanne Oliveira

Diagnóstico deve ser feito o mais rápido possível

Ainda que o câncer de próstata nunca seja uma situação simples, é possível viver bem e com qualidade de vida quando se conhece melhor a doença. Por isso, é essencial orientar corretamente sobre os fatores de risco da patologia, como idade, história familiar de incidência do tumor e até etnia.

“O câncer de próstata é uma das doenças mais prevalentes no mundo e, justamente por isso, é fundamental descobri-la o quanto antes. Com o diagnóstico precoce, nós podemos seguir com tratamentos menos invasivos, mais simples e de menor custo, ou mesmo, em muitas situações, apenas observar a doença sem a necessidade de terapia por alguns anos”, explicou o oncologista clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Arthur Maia Gomes Filho.

Idade e etnia

Idade é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de próstata. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), homens a partir de 50 anos de idade devem procurar acompanhamento profissional. Os negros ou com histórico familiar de incidência da doença, precisam iniciar a assistência aos 45 anos, porque a população negra tem maior probabilidade de desenvolver a doença.

Manifestação

O grau de manifestação do câncer de próstata varia entre leve até muito agressivo. Ou seja, em alguns casos, a doença pode demorar anos para se desenvolver e, em outro, pode evoluir rapidamente.

Tratamento

Em casos de ocorrência mais leve do câncer, a ideia é não realizar nenhum tratamento e fazer o acompanhamento com exames ou cuidados locais, como radioterapia e cirurgia local. Cada caso deve ser avaliado pelo médico oncologista.

“A minoria dos indivíduos com câncer de próstata vão precisar de quimioterapia. Esse procedimento é necessário em pacientes com tumores agressivos, quando a doença está em fase metastática – se espalhou pelo corpo. Nesses casos, a quimioterapia feita de maneira precoce traz uma sobrevida para o paciente, ou seja, ele vai viver mais e ter uma melhor qualidade de vida”, revela o Dr. Maia Gomes.

Diagnóstico e acompanhamento

As maneiras mais comuns de diagnosticar o câncer de próstata são o antígeno prostático específico (PSA) e o exame de toque retal.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sanofi (Imagem Corporativa)