15
Maio
Belém
X Semana acadêmica de Enfermagem da UNAMA
O dia 12 de maio é o "Dia Mundial do Enfermeiro" e para comemorar esta importantes data e o fundamental papel dos profissionais da Enfermagem para a sociedade, o Curso de Enfermagem, Unidade Alcindo Cacela, realizará a X Semana Acadêmica de Enfermagem, que acontecerá nos dias 29 e 30 de maio.
A Semana de Enfermagem é um evento anual, tradicionalmente conduzido pela comunidade de enfermagem no âmbito nacional em alusão ao dia internacional do Enfermeiro que é comemorado no dia 12 de maio. A data é comemorada em homenagem a Florence Nightingale, enfermeira britânica que ficou famosa por ser pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra da Crimeia, um marco da enfermagem moderna no mundo e que nasceu em 12 de maio de 1820.
As atividades serão desenvolvidas nos turnos da manhã, tarde e noite e tem com temática central "Construindo saúde na Amazônia: histórias e vivencias da enfermagem nos campos assistenciais, gestores, políticos, empresariais e sociais".
No que concerne à saúde, a Amazônia tem sido uma preocupação desde o início do desenvolvimento da moderna saúde pública no Brasil. Desde então, o governo federal tem tentado organizar, eventualmente, planos de intervenção sanitária direcionados para a região.
A produção técnico-científica em saúde na Amazônia é numerosa mas, em geral, trata de aspectos específicos, principalmente em medicina tropical. As publicações mais volumosas também tendem a ocupar-se de problemas específicos, como são os estudos multidisciplinares de determinadas categorias de doenças.
Nesse interim, a formação de profissionais de saúde para a consolidação do SUS e que atendam as necessidades de saúde comprometidas com a qualidade da gestão, assistência, ensino, pesquisa e nos campos políticos e empresariais representam tópicos essenciais e com espaço garantido para discussões.
Nesse contexto as finalidades do evento é abrir espaço de discussão e a difusão de temas científicos, sociais e econômicos de relevância para a saúde, nos âmbitos do ensino, pesquisa e extensão, na região amazônica com foco no fazer da Enfermagem.
O desafio principal da construção da Saúde é trazer abertura para debates no âmbito governamental, político, meio acadêmico, com os profissionais e a população. Isso trará avanços nesse campo, apontando para a construção e difusão do saber e do conhecimento visando à melhoria na qualidade de vida.
A prática requer do profissional de saúde, e principalmente de Enfermagem, por sua proximidade com a população, uma análise crítica da sua atuação, bem como uma reflexão de seu papel nesse contexto.
O enfermeiro desempenha função importante para a população, pois participa de programas e atividades de educação em saúde e cuidado direto as pessoas em todos os ciclos de vida, visando à melhoria da saúde do indivíduo, da família e da população em geral. Sendo ele um educador está inserido no contexto que norteia a educação em saúde, visto que é necessário orientar a população, e por que não dizer, mostrar alternativas para que esta tome atitudes que lhe proporcione saúde em seu sentido mais amplo.
Na oportunidade serão debatidos temas como: Políticas e tecnologias de gestão em serviços de saúde e de Enfermagem; Atuação do Enfermeiro no Processo de Doação de Órgãos e Tecidos para transplante; Empoderamento feminino, identidade de gênero, saúde da mulher; Controle do Câncer do Colo do Útero: um Desafio para a Saúde Pública, dentre outros.
O objetivo do evento é fomentar junto a comunidade acadêmica da Enfermagem a importância da construção da saúde na Amazônia na perspectiva das vivencias da Enfermagem nos campos políticos, empresariais e sociais, assim como socializar vivências e práticas que medeiam às boas práticas na formação de Enfermeiros no Estado do Pará, fortalecer o fazer do Enfermeiro a partir da integração ensino, sistema formador e comunidade; fomentar discussões sobre o fazer qualitativo do Enfermeiro a luz da das boas práticas e evidências científicas e compartilhar experiências do cotidiano da Enfermagem com base na realidade epidemiológica amazônica.
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