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Setembro
Pará
Setembro amarelo
Olá caros alunos!
No dia 10 de setembro comemora-se o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. E nessa data os alunos de enfermagem e psicologia realizaram uma ação no Roraima Garden Shopping, distribuindo folders, mensagens motivacionais e sementes de girassol. O evento iniciou às 17h e finalizou às 21h. A partir das 19h teve início a roda de conversa com o tema “Manejo de casos de ideação suicida: um olhar interdisciplinar” que contou com os seguintes convidados: Darkson Correia Mota (escritor), Natália Borges Quintão (ac.de psicologia) Kammyla Garcia Oliveira (psicóloga), Jaquekine Beatriz Henker, Thais Pereira da Silva (coordenadora do curso de enfermagem) e Gisele Garcia de Souza Lirio (Prof do Curso de Psicologia) a roda de conversa foi transmitida ao vivo via Teams.
Como surgiu o Setembro Amarelo?
O setembro amarelo foi um movimento criado em 1994 após o suicídio do jovem Mike Emme, de apenas 17 anos. Mike foi encontrado morto dentro de seu carro amarelo. Em seu velório, seus pais distribuíram vários cartões decorados com laços amarelos com a seguinte frase: “Se você precisar peça ajuda”. No Brasil, a campanha se iniciou em 2015 e possui o objetivo de desmitificar e conscientizar as pessoas sobre esse assunto tão importante.
O Brasil é o 4º país com maior índice de suicídio no mundo, atualmente; de acordo com a OMS, 32 pessoas se suicidam por dia, índice mais elevado que mortes por câncer ou AIDS. No mundo, a cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio; 9 em cada dez mortes poderiam ser evitadas se as pessoas recebessem atenção qualificada.
Habitualmente, o comportamento suicida está associado a diversos transtornos, como os transtornos do humor (depressão), transtornos por uso de substâncias (principalmente, alcoolismo), esquizofrenia e os transtornos de personalidade.
O suicídio é um fenômeno complexo, que afeta pessoas de diferentes origens, classes sociais e idades; contudo, o suicídio pode ser prevenido! Não existe uma “fórmula secreta” capaz de identificar se uma pessoa está vivenciando uma crise suicida; saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você pode ser o primeiro e mais importante passo. Geralmente pessoas sob risco de suicídio falam sobre a morte mais do que “o normal”, possuem baixa autoestima, expressam uma visão negativa sobre a vida e procuram se isolar. Expressões como “vou desaparecer”, “vou deixar vocês em paz”, “quero dormir e nunca mais acordar”, são comuns entre os suicidas.
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