11
Abril
Belém
Curiosidade: por que os morcegos ficam de cabeça para baixo?
Antes de respondermos esse questionamento, que é comum a muitos de nós precisamos conhecer esses “famigerados” animais um pouco mais. Não é novidade que os morcegos têm hábitos noturnos, mas é importante ressaltar eue eles são os únicos mamíferos que voam. Suas mãos evoluíram e se adaptaram para exercer a função de asas; o que justifica esses animais comporem a ordem Chiroptera (Blumenbach, 1779), onde Cheir significa mão e Pteron , asa.
O ossos das mãos dos morcegos se dispõem de forma muito parecida aos nossos (humanos), eles também possuem cinco dedos, o polegar (o único que possui unha) e outros quatro, que sofreram um grande alongamento e são unidos por uma pele membranosa, que também é ligada às pernas, formando as asas. (LAURINDO e NOVAES, 2015).
Os Morcegos estão dispersos em todo o mundo e essa ampla distribuição se dá pela diversidade de hábitos alimentares, onde encontramos animais que se alimentam de frutas, insetos, néctar, outros animais menores, peixes e sangue (hematófagos) (REIS et al., 2007). No Brasil, existem cerca de 178 espécies de morcegos e apenas 03 espécies são hematófagas (NOVAES, 2008).
Por conta de alguns hábitos peculiares do grupo, como aparência, dormir de cabeça para baixo, hábito noturno e possuir representantes hematófagos, esse grupo de animais sofre intensa perseguição de cunho preconceituoso e cruel dificultando sua preservação (SILVA et al., 2013). Vale ressaltar que estes animais são fundamentais do ponto de vista ecológico ao ambiente em que estão dispersos.
AFINAL, POR QUE OS MORCEGOS DORMEM DE CABEÇA PARA BAIXO?
Os morcegos têm o estranho hábito de descansar de cabeça para baixo e o que mais surpreendente é que eles não ficam cansados de sustentar o próprio peso nessa posição, graças a um eficiente sistema de “trava” nos tendões dos pés que ameniza o seu peso. Diferente de nós humanos que possuímos nossos membros naturalmente relaxados, fazendo força para poder fechar a mão, por exemplo, os morcegos possuem os membros inferiores naturalmente flexionados, tendo que fazer força para soltar. Dessa forma, eles conseguem ficar pendurados de cabeça para baixo sem realizar nenhum esforço e totalmente relaxados. (LAURINDO E NOVAES, 2015)
Uma das explicações para esse comportamento seria devido a maior facilidade de se lançar para o voo, graças à força da gravidade, quando o morcego se solta ele ganha impulso para iniciar o voo sem gastar energia. (LAURINDO E NOVAES, 2015)
“Nos recôncavos das árvores, e nas casas e lugares escuros; as fêmeas parem quatro filhos e trazem-nos pendurados ao pescoço com as cabeças para baixo, e pegados com as unhas ao pescoço da mãe.” (SOUZA 1938).
REFERÊNCIAS
KOOPMAN, K. F. Order Chiroptera. In: WILSON, D. E. and REEDER, D. M. (eds.) Mammal species of the world, a taxonomic and geographic reference. 2a.ed. WASHINGTON D.C.: Smithsonian Inst., p.137–241. 1993.
LAURINDO, R.S., NOVAES, R.L.M., Desmitificando os Morcegos. Monte Belo: ISMECN. 27 p.; il. color. (Série Cartilhas de Educação Ambiental). 2015
NOVAES, R.L.M. Morcegos neotropicais: biologia, ecologia e técnicas de coleta. Apostila básica. Rio de Janeiro: Projeto pro – morcegos, 85p.2008
REIS, N.R., SHIBATTA, O.A., PERACCHI, A.L., PEDRO, W.A. & LIMA, I.P. Sobre os Morcegos Brasileiros. In Morcegos do Brasil (N.R. Reis, A.L. Peracchi, W.A. Pedro & I.P. Lima, eds). Nelio R. do Reis, Londrina, p.17-26. 2007
SANTOS, C.F.M. DOS; FERREIRA, V. DE S. & CARREIRA, L. Os quirópteros do Novo Mundo: a América e o morcego hematófago no relato de viajantes quinhentistas. Varia Historia, 23(38):561‑573. 2007
SILVA, E.M.V.G., SILVA, R.R., SILVA FILHO, T.P.; OLIVEIRA, P. J.A., CUNHA, M.T.S., OLIVEIRA, J.C.T.,SILVA, L.A.M. Morcegos amigos ou vilões? A percepção dos estudantes sobre morcegos. Educação Ambiental em Ação 43, 2013.
SOUSA, G.S. Tratado descriptivo do Brasil em 1587. Companhia Editora Nacional, São Paulo. 1938.
POR: PROF DR. JOSÉ LEDAMIR SINDEAUX NETO
06
Abril
Belém
Discentes participam de aula em regime letivo remoto
Desde do dia 24 de março de 2020, o curso de Medicina Veterinária da UNAMA começou a utilizar o Regime Letivo Remoto com intuito de diminuir a distância entre alunos e professores, com muita responsabilidade social, pois é necessário preservar nossos alunos, nossos familiares e amigos, em especial os grupos de risco, já que a pandemia pegou todos de surpresa e assim todos estarão seguros, evitando a disseminação do vírus CODVID-19.
Todavia, estar em casa, não significa que o estudo precisa parar. O corpo docente em conjunto com a coordenação, está disposta em manter a qualidade do ensino em plataformas fáceis de serem utilizadas (Microsoft Teams), aulas com participação dos alunos e tudo isso gravado para os alunos poderem assistir a qualquer momento, tudo isso no conforto do seu lar.
O grupo Ser Educacional em conjunto com o curso de Medicina Veterinária está comprometido com a educação dos nossos discentes e para isso, precisa da conscientização de todos para nos mantermos juntos e esperançosos por dias melhores. Contamos com o apoio de todos!
Por: Natalia Sidrim da Silva de Souza
01
Abril
Belém
Como lidar com comportamentos atípicos que o isolamento pode causar aos pets
O CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA (CFMV), TRAÇOU ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA OS TUTORES DE PETS .
Em época de novo coronavírus, os animais de estimação também estão em quarentena. O hábito de ter que ficar em casa pode gerar ansiedade e até mesmo depressão nos bichinhos. Como saber se o seu animal está estressado? O que fazer?
Em primeiro lugar, é preciso observar os hábitos e movimentos do seu animal de estimação. Quem convive com o pet é capaz de identificar que seu comportamento está diferente.
“Cães estressados, por exemplo, exacerbam o hábito de lambedura nas patas e intensificam o ato de dar voltinhas ao seu redor, como se estivessem pedindo para passear. Alguns animais vocalizam, rosnam e choramingam, como pedido de socorro, outros se isolam por baixo dos móveis, ficam mais arredios aos membros da casa, tornam-se hiperativos ou até mordem”, explica o médico-veterinário Roberto Lange, da Comissão de Estabelecimentos Veterinários do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CNEV/CFMV).
Para ele, observar a postura geral do animal é muito importante. “As orelhas podem dar indícios de ansiedade: em estado de alerta, tendem a se manter eretas; já no medo ou submissão, elas baixam no sentido para trás da cabeça. A regra de ouro é observar aquilo que ele não fazia antes e, abruptamente, começou a fazer” diz Lange.
O zootecnista Alexandre Rossi, mestre em Psicologia e intengrante da Comissão de Bem-Estar Animal do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo, alerta que animais estressados também podem ficar mais tempo dormindo ou reclusos. “Isso costuma acontecer bastante com cães medrosos e gatos, principalmente quando há outros animais ou pessoas na casa. Há parâmetros fisiológicos que podem ser medidos para ajudar a avaliação, mas conhecer o comportamento normal da espécie e do indivíduo ajuda muito”, informa o zootecnista.
Seu animal apresentou algum comportamento semelhante? Então, está na hora de dar a ele mais atenção e cuidado. Para acalmá-lo, o médico-veterinário indica brincadeiras que ajudam a quebrar a rotina, aliviando as tensões. “Arremesso de bolinhas, o próprio banho em casa e interação direta são válidos para exercitar nossos amiguinhos”, aconselha Lange.
Para Rossi, outro jeito de reduzir o estresse é garantir espaço seguro para o animal evitar interações. Ele cita, como exemplo, “não deixar crianças incomodarem o cachorro quando ele estiver dentro da casinha dele e debaixo da cama”.
Os passeios são fundamentais para cães que não fazem as necessidades em casa, além de ser muito prazeroso e ajudar a controlar a ansiedade. Por causa do novo coronavírus, no momento, é indicado evitar aglomerações e não permitir que outras pessoas façam carinho no animal. No lugar dos passeios, Rossi indica o contato do tutor com o animal.
“Criar momentos de relaxamento, inclusive, fazer massagem no pet. Além de acalmar, a massagem ajuda a perceber se o animal está com algum desconforto, dor e problemas mais sérios, que podem ser evitados procurando o médico-veterinário antes do agravamento”, sugere o zootecnista.
Para casos extremos de ansiedade ou estresse, pode-se lançar mão de medicamentos que vão desde os fitoterápicos até os mais fortes e controlados. “Mas isso deve ser feito sempre em último caso e com a ajuda de um médico-veterinário com experiência em comportamento animal. Não saia dando ansiolíticos para o seu cão”, adverte o médico-veterinário Lange.
Passeios e cuidados com a higiene
Neste momento, a recomendação é evitar sair de casa, mas se o passeio for imprescindível, por exemplo, no caso em que os animais só fazem as necessidades fisiológicas na rua, seguem as recomendações do CFMV:
- Os passeios ao ar livre devem ser curtos e focados, só para atender às necessidades fisiológicas;
- Apenas uma pessoa deve passear com o cão, a cada saída;
- Procure lugares menos movimentados e prefira os horários mais tranquilos;
- Evite contato com outros animais e pessoas;
- Na volta para casa, higienize as patas e pelos do pet com água e sabão neutro, de preferência os que sejam adequados a uso veterinário.
Banho e tosa
Em relação aos banhos, Alexandre Rossi orienta observar a odores de pele, ouvido e boca. “Com um menor acesso aos veterinários e banho e tosa, algum problema pode passar despercebido. Muitos cães vão ficar bem sem banhos, outros precisam de banhos para controlar algumas alergias e outros problemas. Unhas grandes demais também podem causar problemas articulares e posturais”, esclarece.
Higienização das patas
As primeiras lavagens das patas de seus animais devem ser feitas com paciência. Aqueles que não estão habituados tendem a se ressentir um pouco mais, porém com a rotina estabelecida, tudo fica mais fácil. Para limpar, de maneira geral, pode-se usar todos os surfactantes (substâncias presentes no sabão, sabonete, detergentes e xampus). Há muitos produtos à base de cloreto de benzalcônio que, diluídos em água, podem também ser úteis na limpeza.
Por: José Ledamir Sindeaux Neto
01
Abril
Belém
Prevenção ao Coronavirus na prática odontológica
Em tempos de pandemia de CoVid19, seguem algumas dicas do Conselho Federal de Odontologia e da Associação Latinoamericana de Odontopediatria para cuidados de higiene pessoal e de anamnese de pacientes
- Lavar as mãos regularmente;
- Cobrir a boca ao tossir e espirrar;
- Evitar aglomerações e ambientes fechados;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal (talheres, pratos, copos e garrafas);
- Evitar contato com pacientes e colegas com sintomas da doença
- Usar todos os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) destinados ao resguardo do cirurgião-dentista durante os atendimentos.
Durante a Anamnese, certificar-se de que o paciente:
- Não apresenta ou apresentou nos últimos 14 dias nenhum dos sintomas de CoVid19: febre, falta de ar, coriza, tosse seca, garganta inflamada;
- Não esteve em contato com nenhuma pessoa com confirmação de CoVid19 ou com sintomas respiratórios agudos nos últimos 14 dias;
- Não realizou viagem aérea nos últimos 14 dias;
A prevenção é o melhor remédio! Previna-se!
31
Março
Belém
CURSO AO VIVO DE DESENVOLVIMENTO WEB
Nessa quarta-feira dia 01/04, de 15h às 16h o professor Dr. Alan Souza irá entrar ao vivo YouTube para ministrar um curso Introdutório de Desenvolvimento Web.
Aguardamos vocês.
https://youtu.be/KOdbCnZKMwY