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14 Maio
Ananindeua
Fisioterapia e a maternidade
Por Lorena Duarte

A gestação ocasiona transformações emocionais, físicas e psicológicas em uma mulher. É necessário que a mãe saiba lidar com a nova fase, que dura em torno de 40 semanas. Como papel fundamental do processo de adaptação, a fisioterapia na gravidez previne disfunções, ameniza dores e promove saúde e bem-estar. É comum durante a gestação surgirem dores nas pernas e nas costas, principalmente, quando acompanha um descondicionamento físico da mãe, causado por sedentarismo ou obesidade. Outro fator que pode resultar nas dores é a realização de atividades onde se permanece muito tempo com as pernas para baixo, gerando dificuldade no retorno venoso e linfático das pernas provocando inchaço e dor. O ganho de peso também causa o tensionamento e dor na região lombar.

Segundo o fisioterapeuta Pericles Machado, os benefícios físicos para a mãe e o bebê são diversos, entre eles, a prevenção de algumas doenças comuns ao período, como a diabetes gestacional, diminuição de dores, cansaços e inchaços, refletindo na sua melhor qualidade de vida. “A fisioterapia também prepara o corpo da mãe para o parto. Um bom controle sobre a musculatura de períneo associado a alguns exercícios respiratórios previamente treinados ajudarão na melhor participação da mãe e a qualidade do parto normal” explica o profissional. Demora em média 6 meses, para o corpo da mulher retornar ao que era antes da gravidez. Na fase do pós-parto, a fisioterapia ajuda a gestante se sentir confortável e tranquila para uma melhor recuperação. Aplicação de técnicas como drenagem linfática especializada, exercícios perineais, conscientização postural e alongamentos ajuda. O exercício também contribui para elevar a autoestima e confiança da gestante, bem como reduz o risco de depressão pós-parto e ainda favorece o retorno para o trabalho após o período gestacional.

Fonte: Revista Viva Saúde