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22 Outubro
Belém
Criações de animais: Ranicultura
Autor: Jurupytan Viana
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CRIAÇÕES DE ANIMAIS: RANICULTURA

 

Por: Profª MSc NATALIA SIDRIM DA SILVA DE SOUZA

Ranicultura é uma atividade zootécnica relacionada a criação de rãs e vem ganhando espaço tanto no meio rural brasileiro, como em outros países. Brasil tem posição de destaque não só na produção (segundo maior produtor mundial, perdendo apenas para Taiwan), mas também nas técnicas de manejo, onde os animais são criados em cativeiro para garantir a qualidade da carne de rã e garantir o bem estar animal. Os demais países criam os animais em sistemas extensivos, onde os animais são soltos em brejos.

A principal espécie utilizada na criação é a rã-touro americana (Lithobates catesbeianus). De acordo com a história da ranicultura, 300 casais foram introduzidos na década de 30, por um técnico canadense que trouxe do Canadá, para a Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro.

A carne de rã está incluída na categoria do pescado, com características semelhantes à de outras carnes magras brancas, com valores calóricos e teor de lipídios mais baixos, sendo assim, mais indicadas para dietas hipocalóricas e hipolipídicas na alimentação humana. A carne é apreciada há séculos por vários países, como a China e a Grécia que já consideravam uma carne saudável.

O animal fica dentro do ranário (local de criação) desde da do ovo até a fase de abate, o que dura aproximadamente 7 meses, dependendo dos fatores ambientais favoráveis, nutrição e genética. Desses 7 meses, apenas 4 são de engorda dos animais. O peso de abate varia de 170 g a 250 g.

 

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