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11 Dezembro
Belém
Você conhece a "doença dos tufos de algodão" em peixes?
Autor: Jurupytan Viana
Confira

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DA “DOENÇA DOS TUFOS DE ALGODÃO” EM PEIXES?

 

É uma doença parasitária causada por organismos com cacacterísticas de fungos (Fungi) e algas (Protista) e pertencentes ao gênero Saprolegnia. Normalmente, os peixes infectados apresentam desde manchas esbranquiçadas até tufos semelhantes ao algodão. Estes parasitos se valem de soluções de continuidade que estão disponíveis em feridas abertas, sendo portanto considerado como uma infecção secundária ou oportunista.

Os indivíduos deste gênero são predominantes de ambientes aquáticos, e como a maioria dos Oomycetes, é tanto um saprotrofo (absorvem substâncias orgânicas de matéria em decomposição) quanto necrotrófo (forma parasitária, que se alimentam de células mortas de um hospedeiro).

Os Saprolegnia são tolerantes a uma ampla faixa de temperatura, 3-33 °C, sendo mais prevalente em temperaturas mais baixas. Embora seja encontrado com mais frequência em água doce. Na Amazônia, às elevadas temperaturas, não favorecem o surgimento de doenças fúngicas nos peixes de vida livre, no entanto são comuns em animais de cativeiro. São transportados em colônias constituídas por uma ou mais espécies microscópicas, formando primeiramente uma massa de hifas individuais, que cresce a padrões macroscópicos, podendo ser vista a “olho nu”.

Em seus hospedeiros, tanto de vida livre quanto em cativeiro (tanques e aquários), causam necrose da pele e podem se espalhar por toda a superfície do hospedeiro. Uma infecção por Saprolegnia é geralmente fatal, eventualmente causando hemodiluição, embora o tempo de morte varie dependendo do local inicial da infecção, da taxa de crescimento e da capacidade do organismo de resistir ao estresse da infecção.

Não esqueça que os peixes são ANIMAIS e como todos, precisa de acompanhamento especializado clínico junto ao Médico Veterinário.

E você, já consultou seu peixinho hoje?

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

BRUNO, D.W., AND WOOD, B.P. Saprolegnia and other Oomycetes. CABI Publishing.1994 Disponível em: <http:// www.google.com.br>. Acesso em: 10 DEZEMBRO 2020.

 

MARTINS, M.L. et al. Recent studies on parasitic infections of freshwater cultivated fi sh in the state of São Paulo, Brazil. Acta Scientiarum, v.24, n.4, p.981-985, 2002. Disponível em: <http:// www.google.com.br>. Acesso em: 10 DEZEMBRO 2020.

 

SAPROLEGNIA FERAX – Wikipédia, a enciclopédia livre. . Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Saprolegnia_ferax>  Acesso em: 10 DEZEMBRO 2020.

 

SAPROLEGNIA– Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Saprolegnia> Acesso em: 10 DEZEMBRO 2020.

 

SCHALCH, S. H. C; TAVARES-DIAS, M.; ONAKA, E.M. Principais métodos terapêuticos para peixes em cultivo . Manejo e Sanidade de Peixes em Cultivo. 2009.  Disponível em <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/211040/1/CPAF-AP-2009-Principais-metodos-terapeuticos.pdf>. Acesso em: 11 DEZEMBRO 2020

 

STUELAND, S. et al. Morphological and physiological characteristics of Saprolegnia spp. strains pathogenic to Atlantic salmon, Salmo salar L. Journal of Fish Diseases, v.28, p.445- 453, 2005. Disponível em: <http://onlinelibrary.wiley.com >. Acesso em: 11 DEZEMBRO 2020.

 

 

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