18
Março
Ananindeua
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18
Março
Belém
Pitiosa equina
PITIOSE EQUINA
A pitiose é uma doença que pode acometer bovinos, caninos, felinos, eqüinos e inclusive humanos, no entanto os equinos são os mais afetados, devido aos hábitos e ambientes aos quais estão dispostos. Essa doença apresenta aspecto repugnante com formações granulomatosas (massas teciduais) associada a grandes quantitades de tecido necrosado, conhecidos como kunkers (MEIRELES et al., 1993; MENDOZA et al., 1996).
A doença é causada pelo pseudo-fungo Pythium insidiosum, que é um Oocomyceto, do Reino Stramenopila, mais comum em regiões quentes e alagadas, onde este agente participa ativamente do ciclo biológico de plantas aquáticas (ALEXOPOULOS et al. 1996).
Em 1901 este pseudo-fungo foi isolado pela primieraa vez por Haan & Hoogkamer, a partir de granulomas subcutâneos em eqüinos, os quais nomearam a doença de "hyphomycoses destruens", porém não conseguiram classificar o agente, que Somente na década de 60 foi identificado como Hyphomyces destruens e posteriormente na década de 70 identificado como pertencente ao gênero Pythium e em 1987 somente, taxonomicamente validado com o epíteto específico insidiosum. (McMULLAN et al., 1977; MENDOZA et al.,1996; MURRAY et al., 1978).
O ambiente é determinante para o desenvolvimento do organismo, onde a produção de zoosporos ocorrem em temperaturas entre 30 e 40ºC em poças de água e alagados, devido essas características é que maioria dos casos de pitiose são observados durante ou após os períodos de maior pluviosidade (MILLER & CAMPBELL, 1982).
A doença possui outros nomes como "swamp cancer", zigomicose, dermatite granular, "bursattee", "Florida leeches", granuloma ficomicótico, hifomicose, "ferida da moda" (BROWN & ROBERTS, 1988; CHAFFIN et al., 1995; FOIL, 1996). Não há predisposição por sexo, idade ou raça, tem evolução rápida e tratamento complexo, onde o sucesso deste é influenciado pelo tamanho da lesão, tempo, região corporal afetaDa (Normalmente regiões ventrais e distais inferiores), idade e condições fisiológicas (leal ET AL., 2001; MILLER & CAMPBELL, 1982; MENDOZA et al. 1996).
A Pitiose é uma doença relativamente comum no estado do Pará, onde as condições ambientais favorecem o desenvolvimento do agente etiológico, lembrando sempre que toda e qualquer enfermidade apresenta por um animal, necessita obrigatoriamente do acompanhamento de um Médico Veterinário.
MATÉRIA DO PROF. JOSÉ LEDAMIR SINDEAUX NETO
REFERÊNCIAS
ALEXOPOULOS C. J., MIMS C. W. & BLACKWELL M. 1996. Phylum Oomycota, p. 683-737. In: Introductory Mycology. 4th ed. John Wiley & Sons, New York.
BROWN, C.C., ROBERTS, E.D. Intestinal pythiosis in a horse. Aust Vet J, v.65, n.3, p.88-89, 1988.
CHAFFIN, M.K., SCHUMACHER, J., McMULLAN, W.C. Cutaneous pythiosis in the horse. Vet Clin North Am: Equine Pract, v.11, n.1, p.91-103, 1995.
FOIL, C.S. Update on pythiosis (Oomycosis). In: THE NORTH AMERICAN VETERINARY CONFERENCE, 1996, Orlando. Proceedings... Orlando : Bayer Animal Health, 1996. p.57-63.
LEAL, A. B. M. Pitiose eqüina no Pantanal brasileiro: aspectos clínico-patológicos de casos típicos e atípicos. Pesq. Vet. Bras., Rio de Janeiro , v. 21, n. 4, p. 151-156, Dec. 2001 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2001000400005&lng=en&nrm=iso>. access on 08 Feb. 2021. https://doi.org/10.1590/S0100-736X2001000400005.
LEAL, A.T. et al . Pitiose. Cienc. Rural, Santa Maria , v. 31, n. 4, p. 735-743, Aug. 2001 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782001000400029&lng=en&nrm=iso>. access on 08 Feb. 2021
McMULLAN, W.C., JOYCE, J.R., HANSELKA, D.V., et al. Amphotericin B for the treatment of localized subcutaneous phycomycosis in the horse. J Am Vet Med Assoc, v.170, p.1293-1297, 1977.
MEIRELES, M.C.A., RIET-CORREA, F., FISCHMAN, O., et al. Cutaneous pythiosis in horses from Brazil. Mycoses, v.36, p.139-142, 1993.
MENDOZA, L., ALFARO, A.A . Equine pythiosis in Costa Rica: Report of 39 cases. Mycopathologia, v.94, p.123-129, 1986.
15
Março
Belém
Curso de medicina veterinária divulga resultado da seleção de monitoria
No dia 11 de Março às 15 h foi realizada a seleção para Monitoria no Curso de Medicina Veterinária. Hoje, lançamos o resultado e acreditamos, que apesar das dificuldades do tempo presente, teremos um período letivo muito produtivo.
15
Março
Ananindeua
Horário de aula das turmas 1°, 3°, 4°, 5°, 7°, 9° e 10° período de farmácia 2021.1
A coordenação do curso de farmácia da Unama Ananindeua divulga os horário de aula do curso de farmácia do semestre 2021.1 das turmas de 1°, 3°, 4°, 5°, 7°, 9° e 10° períodos dos turnos da manhã, tarde e noite.
1° período: Manhã, tarde e noite.
3° período: Manhã, tarde e noite.
4° período: Manhã e noite.
5° período: Manhã e noite.
7° período: Manhã, tarde e noite.
9° período: Manhã e noite.
10° período: Manhã e noite.
Atenciosamente.
15
Março
Belém
Edital de resultado do processo seletivo de monitoria
Atenção já temos novos monitores no curso de estética presencial.
Os monitores tem como função, auxiliar o professor em suas aulas teóricas e práticas. O objetivo é que o monitor colabore tirando dúvidas dos estudantes, e colaborem com grupos de estudos para melhor aproveitamento dos alunos.
15
Março
Belém
Edital de monitoria do curso de estética
Edital de monitoria do curso de estética.
Poderão participar alunos do quinto período. A monitoria é sempre muito aguardada, e como dizem os alunos: quem ensina, aprende duas vezes.
Boa sorte gente.
12
Março
Ananindeua
Confira o resultado da prova escrita de monitoria em Biomedicina
Confira o resultado da prova teórica de monitoria que aconteceu no dia 10/03/2021. Os alunos aprovados e classificados após etapa de entrevista, serão monitores de disciplinas práticas escolhidas no período de 2021.1.